quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Faça seu Plano de Saúde e tenha a Anuidade Quitada

CONTATO: 3221-7602/86568796

DESCONTO MANTIDO: SINDICATO/FACIPE

o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de enfermagem de Pernambuco, vem informa a todos os filiados que possuem desconto no convenio SINDICATO/FACIPE, os descontos estão mantidos até o final do curso para aqueles que já estão inscrito. Portanto para continuar gozando do beneficio os filiados devem procurar o sindicato, para regularizar a situação e pegar a declaração de desconto. para 2013 novas regras serão estabelecidas pela instituição de ensino.

Ministério habilita mais equipes do Saúde da Família em 13 estados

Iniciativa amplia o acesso da população à Atenção Básica e libera recursos
 para melhorar a qualidade do atendimento

O Ministério da Saúde habilitou mais 1.488 Equipes de Saúde da Família (ESF) e 9.261 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), de 13 estados - Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo -, que também passam a receber os recursos, com o objetivo de ampliar o acesso da população à Atenção Básica.  O trabalho das equipes está inserido na nova Política Nacional de Atenção Básica– Saúde Mais Perto de Você, lançada em 2011, que visa incentivar a melhoria da qualidade do atendimento na Atenção Básica, combater o desperdício e monitorar as ações já existentes.
Atualmente, o país conta com 33.434 mil Equipes de Saúde da Família implantadas em 5.298 municípios que cobrem 105,5 milhões de brasileiros. São 5,5 milhões a mais de habitantes com acesso à saúde básica em relação a 2010, quando atuavam 31.660 equipes. O número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) também subiu de 244.883 em 2010 para 257.265 em 2012, representando aumento de mais de 5%.
As equipes são multidisciplinares, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem e até 12 agentes que atuam junto às comunidades, desenvolvendo ações de promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico e tratamento, recuperação, reabilitação de doenças. Hoje, são 256.959 mil Agentes Comunitários de Saúde em todo Brasil. Os valores repassados aos municípios integram o Piso da Atenção Básica Variável (PABV), que prevê incentivo que varia de R$ 85,5 mil a R$ 128,3 mil por ESF, e R$ 10 mil por ACS, ao ano.
A Estratégia da Saúde da Família é a principal meta do Ministério da Saúde para reorientar o modelo de atenção à saúde da população, a partir da atenção primária, considerada a mais próxima da porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser capaz de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas. A execução da estratégia é compartilhada entre o Ministério da Saúde com os Estados, Distrito Federal e Municípios.
Entre 2010 e 2012, houve crescimento dos recursos na Atenção Básica, passando de R$ 9,73 bilhões (2010) para R$ 13,36 bilhões (2012). Um incremento de 37%.
CREDENCIAMENTO – O Ministério da Saúde também credenciou 30 municípios de 10 estados, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), a receber incentivo às ações de Saúde Bucal, no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Bahia, Amapá, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, Ceará, rio Grande do Norte e Tocantins serão beneficiados.
MELHOR EM CASA – Além das portarias referentes às Equipes de Saúde da Família foi publicada outra portaria liberando R$ 2,2 milhões para custeio e manutenção das equipes de Atenção Domiciliar nos estados do Acre, Amazonas, Bahia e o Distrito federal irão receber.O benefício faz parte das ações do Melhor em Casa, programa que visa reorganizar o processo de trabalho das equipes que atendem os pacientes em suas casas. No primeiro ano de funcionamento do programa, foi constatado que as equipes atendem principalmente casos de Acidente Vascular Cerebral (20%), seguido de casos de hipertensão (9,3%) e de pacientes com a doença de Alzheimer (5,4%). Outros atendimentos frequentes incluem pacientes com diabetes mellitus, com a doença de Parkinson, doenças pulmonares e fraturas de fêmur. A maior parte desses pacientes são mulheres (58%).
Os pacientes que são atendidos pelas equipes do Melhor em Casa são encaminhados principalmente pelas Equipes de Saúde da Família (53,7%) ou estavam internados em hospital (28,9%). Esse dado mostra que o programa está articulado com a Atenção Básica, ajuda a reduzir as internações desnecessárias e as filas dos serviços de urgência e emergência.
NASF – Em outra portaria o Ministério da Saúde credenciou 14 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Atualmente, o país conta com 1.909 núcleos. Nos núcleos Tipo I, os profissionais devem cumprir, no mínimo, 200 horas semanais de trabalho e, nos tipo II, os servidores a obrigatoriedade é para 120 horas semanais mínimas.
Os municípios que aderirem ao NASF Tipo I recebem R$ 20 mil do Ministério da Saúde para a implantação da unidade e mais R$ 240 mil anuais para o custeio das equipes. A modalidade Tipo II conta com R$ 8 mil para implantação e mais R$ 96 mil de custeio/ano. Os recursos são repassados do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais.
Os núcleos são constituídos por equipes multiprofissionais que trabalham afinadas e vinculadas às Equipes de Saúde da Família e os profissionais são responsáveis pelas consultas, discussões de casos e ações de educação permanente em saúde com a população.
Por Zeca Moreira e Cristina Gumiero, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-2452/3580

Candidatos de concursos relatam uso de tarja preta para 'render mais'


Médicos alertam para efeitos colaterais e riscos de dependência química.
Cloridrato de metilfenidato é indicado para criança com déficit de atenção.


Medicamentos de tarja preta que têm como substância ativa o cloridrato de metilfenidato, estimulante do sistema nervoso central, estão sendo consumidos por estudantes de concursos, conforme relatos de concurseiros e ex-concurseiros ouvidos pelo G1. O objetivo é contar com a ajuda da substância para passar muitas horas diárias concentrados na preparação para provas. Na medicina, a droga é usada para reduzir impulsividade e hiperatividade de pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), especialmente crianças. 
O tema do uso de medicamentos para suportar a pressão da concorrência e estudar por muitas horas é velado entre os candidatos. Concurseiros e ex-concurseiros de São Paulo, Brasília e Salvador afirmam, sob a condição de não serem identificados na reportagem, que o uso de remédios com esse princípio ativo é comum entre os colegas que estudam em cursinhos preparatórios para concursos. Na opinião de médicos, no entanto, a substância não resulta em um aumento da concentração e dá uma falsa sensação de aproveitamento do tempo de estudo.
Um funcionário público do Distrito Federal ouvido pela reportagem admite ter usado o remédio Ritalina, fabricado pelo laboratório Novartis, que contém o metilfenidato. Ele afirma que decidiu tomar o medicamento após uma amiga contar que usava a substância para controlar a hiperatividade e se concentrar melhor no que estava fazendo. Um colega do cursinho também havia dito que conseguia passar mais horas estudando graças ao remédio. Mas sua própria experiência, segundo ele, foi negativa.
O servidor conta que procurou um psiquiatra porque se sentia hiperativo, agitado e com dificuldade geral de se concentrar. Na primeira e única consulta com o médico, ele relatou seus sintomas e já saiu do consultório com a prescrição do medicamento em mãos. O então candidato nem precisou pagar pelo remédio - o Sistema Único de Saúde (SUS) distribui o medicamento gratuitamente, mediante apresentação da receita controlada. Ele afirma que não tinha como objetivo melhorar seu desempenho nos estudos com o uso do medicamento.
"Eu queria estudar para concurso também, e o médico me falou que eu era hiperativo e receitou o medicamento para eu experimentar", relembra. "Particularmente não gostei. O resultado não foi bom, a concentração não melhorou, fiquei mais agitado, me deu falta de ar", conta.
O servidor passou em um concurso público há 3 anos, mas sem a ajuda da Ritalina, que ele parou de tomar depois de apenas duas semanas. Ele afirma ter parentes com síndrome do pânico e já ter presenciado experiências com falta de ar e, por isso, não quis passar pela mesma situação. “Eu já estava estudando para concurso e não aconteceu nada, não senti diferença, só ficava um pouco mais agitado e mais acelerado. Cada um tem sua escolha, não recrimino. Para muitas pessoas, controla mesmo [a hiperatividade], mas para mim não foi legal."

'É estranho render bem todos os dias'
Uma advogada de São Paulo, de 30 anos, relata que seu psiquiatra ofereceu a receita de Ritalina, mas que ela recusou porque já tratava outra doença e não queria misturar os remédios. Entre 2007 e 2009, ela passou por quatro cursinhos na capital paulista e afirma que, em todos, é comum ver candidatos que não resistiram à tentação de usar o atalho do anfetamínico para não se distrair.
Comércio ilegal
A tentação acaba fazendo com que as pessoas sem acesso a psiquiatras recorram ao comércio ilegal de medicamentos. De acordo com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania do governo estadual paulista, neste ano, a ritalina apareceu, pela primeira vez, entre os remédios apreendidos nas operações policiais.
Efeitos colaterais
Segundo relatório da Anvisa, o metilfenidato pode apresentar como efeitos colaterais a redução de apetite, insônia, dor abdominal e cefaleia. Em nota, a Novartis esclarece que “o medicamento metilfenidato – comercializado pela Novartis com o nome comercial de Ritalina – somente deve ser utilizado conforme as indicações em bula, devidamente aprovadas pelas autoridades sanitárias, e mediante a prescrição de um médico. A empresa repudia veementemente o uso indevido do medicamento que, no Brasil, só pode ser vendido mediante a apresentação e retenção de receita do tipo A (amarelo), que é a mais restritiva entre todas, sendo, inclusive, monitorada pela Polícia Federal. O metilfenidato é a terapia mais estudada do mundo para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e tem eficácia comprovada em mais de 200 estudos científicos publicados”.


“Você passa dez horas por dia de segunda a sábado lá. São cinco horas de aula e seis horas em casa. Eu tinha aula de manhã, ia para casa, almoçava, saía para fazer exercício, voltava, dormia e às 16h30 ia para o cursinho estudar de novo", conta ela, que acabou passando em um concurso em outra cidade e, depois, decidiu trabalhar no setor privado.
Segundo a advogada, a enorme concorrência, os altos salários, a estabilidade laboral e as provas massacrantes mexem com os candidatos. "São 100 questões com cinco alternativas e 20 linhas em cada uma, é uma página por questão, vocês precisa de alguma coisa pra te fazer aguentar. Não se fala disso entre amigos, o professor entra na sala, dá a aula e sai. As pessoas não falam sobre isso abertamente, mas é normal, é muito comum", afirma.
Quem convive muito tempo nesta situação consegue perceber quando alguém tem o comportamento alterado pelo uso de estimulantes. "Por mais que você esteja acostumado a estudar e tenha a disciplina, em um dia você rende bem, mas é estranho render bem todos os dias. Você cansa, troca a caneta de mão, vai ao banheiro. O remédio te dá a força para ficar sentado sem se cansar durante quatro horas seguidas", diz.
Segundo Paulo Alberto Mendes Pereira, delegado-assistente da 2ª Delegacia de Saúde Pública da capital, uma operação de 5 meses, que monitorou conversas telefônicas e emails, culminou, em maio passado, com a prisão de 7 pessoas acusadas de vender medicamentos com comércio proibido ou controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Nós identificamos pessoas que compraram o medicamento de forma clandestina e já ouvimos alguns que disseram que era para o filho. Mas recebemos essa informação com reserva, porque a pessoa que vai comprar um produto controlado, para o filho, faz isso de maneira legal, com receituário", diz o policial.
Comprar um medicamento que exige receita de forma clandestina pode configurar porte de entorpecente para uso próprio, alerta Pereira.
Efeitos colaterais
Segundo relatório da Anvisa, o metilfenidato pode apresentar como efeitos colaterais a redução de apetite, insônia, dor abdominal e cefaleia. Em nota, a Novartis esclarece que “o medicamento metilfenidato – comercializado pela Novartis com o nome comercial de Ritalina – somente deve ser utilizado conforme as indicações em bula, devidamente aprovadas pelas autoridades sanitárias, e mediante a prescrição de um médico. A empresa repudia veementemente o uso indevido do medicamento que, no Brasil, só pode ser vendido mediante a apresentação e retenção de receita do tipo A (amarelo), que é a mais restritiva entre todas, sendo, inclusive, monitorada pela Polícia Federal. O metilfenidato é a terapia mais estudada do mundo para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e tem eficácia comprovada em mais de 200 estudos científicos publicados”.
O TDAH é reconhecido majoritariamente em crianças, principalmente por causa do desempenho escolar. A doença não é diagnosticada por meio de exames clínicos, e sim pela observação do comportamento das pessoas, o que faz com que parte da classe médica afirme que ela não exista de fato.
O remédio, no entanto, vem sendo cada vez mais usado por adultos em situações estressantes. Entre 2000 e 2009, o Brasil saltou para a segunda posição no ranking mundial de consumo da substância, atrás apenas dos Estdos Unidos. Nesse período, a venda de caixas subiu de 70 mil para dois milhões.
Segundo a Anvisa, o metilfenidato é um medicamento de uso controlado, e as drogarias precisam registrar no sistema a venda de cada caixa. Ainda de acordo com a Anvisa, em 2009, o Brasil consumiu quase 175 quilos do cloridato de metilfenidato, usado na fabricação da Ritalina, pelo laboratório Novartis, e do Concerta, pelo laboratório Janssen Cilag. Entre 2002 e 2006, a produção da substância no Brasil cresceu 465%.
A agência monitora sites com venda ilegal de produtos controlados e propaganda enganosa, mas a assessoria de imprensa da Anvisa afirma que a agência não mantém estatísticas específicas sobre o mercado irregular de uma substância específica. Os concurseiros afirmam que é comum a compra do medicamento pela internet.
Rendimento intelectual reduzido
Médicos ouvidos pelo G1 garantem que, apesar de as substâncias estimulantes afastarem o sono, o rendimento intelectual é reduzido e a retenção de informação de quem as utiliza também fica prejudicada. “A pessoa fica sem sono para poder estudar mais, por mais tempo.
Mas, apesar de ficar acordada, o rendimento intelectual não é o adequado”, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O remédio prejudica a concentração, a memória e sua capacidade de reter informação vão ficar diminuídas.” Segundo ele, há mais de 20 fórmulas, manipuladas ou não, disponíveis no mercado.

De uso controlado, as substâncias causam dependência e não podem ser utilizadas sem
orientação médica. Os efeitos colaterais são graves, segundo Silveira, e incluem crise de pânico, de ansiedade, depressão e até sintomas psicóticos. “O candidato pode ficar paranoico, ouvir vozes e passar a interpretar a realidade de forma errônea. Alguns não conseguem mais dormir.”

O candidato pode ficar paranoico, ouvir vozes e passar a interpretar a realidade de forma errônea. Alguns não conseguem mais dormir."
Dartiu Xavier da Silveira,
médico da Unifesp
Estimulantes e anfetaminas são indicados para pacientes com problemas neurológicos, como narcolepsia (sono incontrolável durante o dia), casos de perda de capacidade de concentração ou obesidade mórbida.
Ronaldo Laranjeira, professor de psiquiatria da Unifesp, afirma que o mecanismo de ação das anfetaminas é parecido com o da cocaína, com efeito estimulante intenso. “Na hora que usa, a pessoa se sente mais ativa, mais alerta, mas nem sempre significa concentração melhor. A performance não melhora.” A consequência do uso contínuo das anfetaminas, segundo Laranjeira, é o que os médicos chamam de "efeito rebote", que, além da dependência, provoca depressão.
Dicas para adaptar o corpo às provas
Professor de cursinhos para concursos públicos desde 1998, Fabio Azevedo hoje dá aulas de memorização, técnicas de aprendizado e planejamento de estudo no Rio de Janeiro. Ele afirma que nunca recomenda o uso do medicamento, mas diz que sua proximidade com os alunos faz com que eles o procurem com dúvidas sobre os benefícios do metilfenidato.

"Alguns falam que o filho tomou por recomendação médica e ele experimentou, uns dizem que melhorou a atenção, ou que o filho melhorou, mas ele ficou com sono", conta o professor, que diz sempre alertar para as contra-indicações, recomendando, para quem toma outros remédios ou sofra de arritmia cardíaca, que evite a droga ou consulte um médico.
Ele afirma ter recebido perguntas de cerca de 100 alunos sobre o assunto em 2011. "Agora, que tomam eu tenho certeza que o número é bem maior."
Segundo ele, muitas vezes o fraco desempenho nas provas não é resultado da falta de concentração, e sim da falta de organização e conhecimento do próprio corpo. "Tem aluno que tira nota boa no simulado, mas chega na prova e não passa", diz.
Entre as dicas do professor para que os concurseiros mantenham o corpo adaptado às longas sessões de estudos e às provas é saber o quê e quando consumir.

De acordo com ele, é recomendável evitar comidas com alto nível de gordura. "O valor calórico deve ser o mínimo possível, e é melhor escolher alimentos naturais", afirmou.

Outra dica é acostumar o corpo com antecedência ao processo metabólico mais eficaz para a realização das provas. Como o processo digestório desloca o fluxo sanguíneo e as provas acontecem geralmente no horário do almoço, comer uma refeição boa e logo em seguida sentar para resolver as questões é exigir demais do próprio corpo. Ele recomenda, então, que o concurseiro se acostume a, na época das provas, realizar sempre refeições pequenas a cada três horas. Colaboraram Marta Cavallini e Vanessa Fajardo
Fonte: G1.com 


domingo, 16 de dezembro de 2012

Cremepe interdita Samu de Petrolina


Segundo o Conselho, médicos e enfermeiros foram demitidos e a equipe é insuficiente para o atendimento à população

A Delegacia do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) de Petrolina interditou, nesta quinta-feira (13), o Samu do município. De acordo com o delegado regional, Antonio Leite, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem foram demitidos, impossibilitando a manutenção das equipes. No momento, a cidade está sem atendimento do Samu. 

"Com as demissões, ficou apenas um médico por plantão, quando o necessário são, pelo menos, dois. Assim, o Samu não tem condições de funcionar e o Cremepe decidiu pela interdição", explicou Antonio Leite. A interdição veio através da Resolução nº 11/2012, assinada pela presidente do Conselho, Helena Carneiro Leão.

A secretária de Saúde de Petrolina, Lúcia Giesta, disse que não recebeu nenhum comunidado oficial do Cremepe sobre a interdição e que só iria se pronunciar sobre o assunto depois que recebesse o documento.

Fonte: Do JC Online

Hospital da Restauração vai ganhar 100 novos leitos de retaguarda



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta sexta-feira (14), a liberação de 
140 novos leitos de retaguarda, sendo 100 para uso imediato pelo Hospital da Restauração (HR), e 40 que serão disponibilizados para o Hospital Getúlio Vargas, no início de 2013. Durante o anúncio, realizado no HR, Centro do Recife, o ministro informou ainda que o investimento será de R$ 13 milhões para manutenção dos leitos. 


O HR também vai receber aparelhos de ultrassonografia, cama de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ventilador mecânico e monitor cardíaco. Hoje, o hospital conta com 691 leitos e 91 leitos de retaguarda. Com a chegada dos novos 100 leitos, o HR passa a ter 191 leitos de retaguarda. 



O ministério prevê uma reestruturação física do HR, para o início de 2013. A reforma inclui a instalação de uma nova UTI e de uma rampa de acesso, além da ampliação da endoscopia e do setor de imagem, que ganhará um tomógrafo e um aparelho de angiografia e de ressonância magnética.

Fonte:Do NE10

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PERFIL DA ENFERMAGEM. PARTICIPE PELA INTERNET

A Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil está sendo realizada pela FIOCRUZ, sob a responsabilidade do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recursos Humanos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (NERHUS/ENSP/FIOCRUZ) e tem como principal objetivo conhecer a situação atual da enfermagem no país, no recente contexto socioeconômico e político brasileiro.
Esta pesquisa é fruto de uma parceria entre a FIOCRUZ com o Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, a Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn e a Federação Nacional dos Enfermeiros – FNE, com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde e do Ministério da Saúde, além da Rede ObservaRH, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social – CNTSS, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde – CNTS, da Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – ANATEN e do Fórum Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.

A Coordenação da Pesquisa está a cargo das Professoras Doutoras Maria Helena Machado – Coordenadora Geral – e Ana Luiza Stiebler Vieira – Coordenadora Geral Adjunta. A Coordenação Nacional Interinstitucional da Pesquisa é constituída pela ENSP/FIOCRUZ, o COFEN, a ABEn e a FNE.

Em relação a participação na pesquisa, como o número de profissionais envolvidos é muito grande – mais de 1,7 milhões de trabalhadores entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem –, foi feita uma amostragem com profissionais selecionados aleatoriamente, sendo que cada profissional da amostra representa um conjunto de profissionais da equipe de enfermagem.

Assim, se você for selecionado na amostragem da pesquisa, é importante que responda e devolva o questionário que lhe foi enviado pelo Correio. O questionário vai acompanhado por um envelope-resposta com porte pago; logo, você não terá despesas para remetê-lo a Coordenação da pesquisa, bastando, após preencher o questionário e colocá-lo no envelope-resposta, entregá-lo em qualquer agência dos Correios de sua localidade.

Mas você também pode optar por responder o questionário via on line, bastando para isso clicar neste site no item Questionário, no menu acima. Você então será direcionado para o questionário on line, onde encontrará a tela de entrada com Usuário e Senha. Em Usuário preencha o seu número do COREN; na Senha, preencha a palavra perfil.
Você também poderá mudar a sua senha, clicando no menu de opções no canto inferior direito da página em Alterar senha. Na tela que surgir, digite a senha atual e a nova senha e confirme.
Você poderá responder o questionário de uma só vez e, no final, clique em concluir.
Se preferir, poderá responder o questionário por etapas. Para isso, vá respondendo as perguntas e, a cada etapa, não se esqueça de clicar em salvar. Proceda desta mesma forma no momento em que, por qualquer motivo, tenha que sair do questionário.
No questionário enviado via correio, não se esqueça de assinar a folha do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que está na pág. 5 do mesmo, e de destacar e guardar Termo de igual teor contido na pág. 7. Em relação ao questionário on line, você deve entrar com o seu login e a sua senha e na tela do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, clicar em concordar; somente depois do seu consentimento o questionário será aberto.
O sistema foi aberto para dar acesso a responder o questionário todos os profissionais que não foram selecionados na amostragem. Porém, não perca tempo e participe. Ajude a divulgar e garanta que todos venha a participar da pesquisa, peça aos profissionais que trabalham junto com você que não deixem de responder ao questionário o mais rápido possível. Acesse agora www.perfildaenfermagem.com.br

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

NOTA DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM


O Plenário do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em sua 421ª Reunião Ordinária, discutiu amplamente as notícias veiculadas por meio da imprensa, e difundidas na internet, que informam sobre a previsão de lançamento de nova telenovela da TV Globo, em fase de elaboração pelo autor Walcyr Carrasco, que tratará em uma de suas tramas sobre um erro cometido por uma personagem Enfermeira, que induzirá outro profissional a extrair equivocadamente um órgão de um paciente.
Tal preocupação se dá, em especial, porque a telenovela, na cultura brasileira, é uma das principais formadoras de opinião pública, de identidade nacional e de modas de consumo, afetando e influenciando milhões de brasileiros, em todas as idades e em todos os níveis socioeconômicos. Dessa forma, a simples apresentação de um erro profissional, sem promover discussões relacionadas à origem dos fatores que induziram a ele, é um desserviço à sociedade e aos profissionais de enfermagem, uma vez que a televisão aberta é um serviço público, cedido mediante concessão do Estado, e não mera atividade econômica, como deixa claro o artigo 21 da Constituição Federal.
Assim, o Conselho Federal de Enfermagem vê com preocupação propostas de tramas envolvendo erros que, por sua natureza tornam-se fatos de grande repercussão e que contribuem para a desvalorização de 1,5 milhão de trabalhadores envolvidos diuturnamente com o cuidado científico, técnico e solidário de pessoas, distorcendo a imagem de profissionais dignos, sérios e competentes que desenvolvem seu trabalho em equipes multiprofissionais em atmosfera de atenção, respeito e confiança. Além disso, fica este Conselho Federal à disposição da emissora para reavaliar a proposta da trama, a qual poderá ser de contribuição inestimável para as relações positivas entre a população e os trabalhadores da saúde, a fim de discutir situações que efetivamente promovam a melhoria da qualidade dos serviços desempenhados por estes dedicados profissionais no país.
O Cofen entrará em contato com a rede Globo, no sentido de contribuir para que não venham a ser difundidas notícias que maculem a imagem dos profissionais de enfermagem de todo o Brasil.
 Fonte: Cofen

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Roberto Pereira: Respeito à enfermagem


Rio -  O alarde gerado pelas mortes de duas idosas, supostamente causadas por erros de estagiários, pôs sobre os ombros dos auxiliares e técnicos em enfermagem parte da responsabilidade da situação caótica por que passa a saúde pública brasileira. Os tristes e lamentáveis episódios — de casos pontuais, e que tiveram como justificativa má-formação dos estagiários envolvidos — não podem pôr em dúvida a competência dos auxiliares e técnicos em enfermagem.

Se há falhas quanto aos cursos técnicos e de graduação, compete ao MEC e às Secretarias de Educação fiscalizarem a qualidade  dos mesmos. Além disso, se houve negligência quanto à supervisão dos estagiários nas unidades de saúde, a responsabilidade não é da equipe de enfermagem. Como pode um estudante ainda, que está sendo preparado para exercer a função, não ser supervisionado por um profissional enfermeiro vinculado à escola?
O descumprimento da lei 7498/86, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem no Brasil, faz com que auxiliares e técnicos exerçam atividades da competência do profissional enfermeiro. Privativo do enfermeiro: l) (...) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de morte; m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. Sem contar a exaustiva carga horária de trabalho, que poderia ser resolvida com a aprovação do projeto de lei 2295/2000, que garante a jornada de 30 horas.
Lamentamos os terríveis erros que levaram a óbito das duas idosas. Mas ressaltamos que são fatos isolados e que a enfermagem não pode ser a vilã. Os mesmos que massacram deveriam, também, reconhecer que milhares de pacientes são salvos por esses profissionais, que cuidam, assistem com respeito e profissionalismo.
Fonte: odia

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Quixaba lança 128 vagas para todos os níveis




A Prefeitura Municipal de Quixaba divulgou, no Diário Oficial de Pernambuco desta quarta-feira (07), aviso de lançamento de edital de concurso público de provas e títulos para o provimento de 128 vagas nos cargos públicos de provimento efetivo. A prova escrita está marcada para o dia 27 de janeiro. O resultado final está previsto para o dia 21 de março.
As vagas de nível superior são para médico, médico ginecologista, psicólogo, odontólogo, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, assistente social, nutricionista e professores de diversas áreas.
Quem possui nível médio/técnico pode concorrer aos cargos de professor de séries iniciais, monitor, técnico de enfermagem, auxiliar de saúde bucal, auxiliar de enfermagem, supervisor de obras, fiscal de obras, agente administrativo, agente comunitário de saúde e agente de endemias.
Já quem possui apenas nível fundamental completo ou incompleto pode concorrer às vagas de motorista “D” e “B”, operador de máquina, eletricista, pedreiro, guarda municipal, auxiliar de serviços gerais e agente de limpeza urbana.
As inscrições serão abertas no dia 12 de novembro e seguem até o dia 13 de dezembro, no siteda Concursos Públicos e Assessoria (Conpass). As inscrições custam R$ 100 (nível superior), R$ 80 (médio/técnico), R$ 60 (fundamental completo) e R$ 50 (fundamental incompleto/alfabetizado). O boleto bancário deverá ser pago até o dia 14 de dezembro. Os salários variam de R$ 5.500,00 a R$ 622,00.
Fonte: Folha PE

Servidores públicos do Estado começam a receber 13º salário no dia 11 de dezembro


Abono natalino será pago menos de 15 dias depois do contracheque de novembro chegar. Governador Eduardo Campos anunciou ainda antecipação do salário de dezembro.

 economia do Estado receberá uma injeção de R$ 1,8 bilhão entre os dias 28 de novembro e 24 de dezembro. Nesse período, 220 mil servidores estaduais ativos e inativos, além de pensionistas, receberão os salários de novembro e dezembro, além do 13º salário. Também conhecido como abono natalino, esse será depositado nas contas dos funcionários públicos estaduais entre os dias 11 e 13 de dezembro, em uma única parcela - algo em torno de R$ 600 milhões.


Fonte:JC Online

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Salário mínimo de outubro no Brasil deveria ser de R$ 2.617,33

Valor é 4,21 vezes maior que o piso em vigência no País


 
O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ser, em outubro, 4,21 vezes maior que o piso em vigência no País (R$ 622), ou R$ 2.617,33, informou nesta segunda-feira (05) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em setembro, o valor estimado para o salário mínimo era de 2.616,41 e em outubro do ano passado, de 2.329,94, ou 4,28 vezes o valor do piso em vigor na época (R$ 545).

O Dieese faz a estimativa com base no preceito constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir os gastos do trabalhador e sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social.

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica mostra que para o trabalhador brasileiro que recebe o atual salário mínimo comprar o conjunto de produtos alimentícios essenciais ele teve de trabalhar, em média, 95 horas e 1 minuto em outubro. No mês anterior, a jornada necessária foi de 95 horas e 12 minutos e, em outubro de 2011, de 94 horas e 4 minutos.

Ainda segundo o Dieese, quando a relação é feita com o salário mínimo líquido - após desconto da parcela correspondente à Previdência -, o trabalhador comprometeu em outubro 46,95% dos vencimentos com a compra da cesta básica, porcentual ligeiramente inferior ao exigido em setembro (47,04%). Em outubro do ano passado, a parcela do salário necessária para a compra da cesta básica foi de 46,48%.

Fonte: AGÊNCIA ESTADO




quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Brasil vai produzir mais 19 medicamentos e duas vacinas


Ministério da Saúde firma 20 parcerias para a incorporação de tecnologias voltadas à produção nacional de 21 produtos. Expectativa é que governo tenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano, cerca de 40% do total gasto atualmente com a compra dos itens contemplados pelos acordos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quarta-feira (31), durante a 3ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), em Brasília (DF), acordos para a formalização de 20 novas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para a produção nacional de medicamentos e vacinas. Entre elas, está a PDP para a fabricação de um medicamento de última geração indicado para o tratamento de Hemofilia A: o Fator VIII Recombinante. A partir destas parcerias, a expectativa é que o ministério tenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano – 40% do que o governo federal atualmente gasta com a compra dos 21 produtos contemplados pelas PDPs assinadas hoje.
As parcerias compreendem 19 medicamentos e duas vacinas e envolvem 29 laboratórios, sendo 12 públicos e 17 privados. São 11 classes terapêuticas de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Atualmente, a maior parte desses produtos é importada pelo Ministério da Saúde e ofertada a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento oncológico Docetaxel e as vacinas Tetraviral e Hepatite A estarão disponíveis no SUS a partir do próximo ano. “A produção nacional destes 21 produtos representa um marco para a indústria brasileira e para o país”, destacou o ministro Alexandre Padilha.
Pelos acordos, os laboratórios estrangeiros se comprometem a transferir, aos laboratórios brasileiros, a tecnologia para a produção nacional do medicamento ou da vacina, dentro de um prazo de cinco anos. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra desses produtos – pelos menores valores cotados no mercado mundial – durante esse mesmo período. “O objetivo das parcerias é ampliar o acesso da população a estes medicamentos e vacinas e, ao mesmo tempo, incentivar a produção tecnológica no país, fortalecer os laboratórios públicos nacionais e reduzir a vulnerabilidade do Brasil frente ao mercado internacional de produtos para a saúde”, explicou Alexandre Padilha. “Não existe nenhuma possibilidade de um país se tornar rico se ele não tiver uma indústria forte e inovadora no campo da saúde”, completou o ministro.
Também participaram da 3ª reunião do Gecis os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; e da Ciência,Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp. Além das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo, foram assinados outros dois acordos para o fortalecimento das políticas de incentivo ao Complexo Industrial da Saúde. Um deles é com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para o estabelecimento de diretrizes de apoio à inovação em saúde, pesquisa e desenvolvimento tecnológico pelos cinco Centros de Referência em Farmacologia.
O outro acordo é com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – para a ampliação da capacidade operacional e analítica do instituto. O objetivo é aprimorar a qualificação nacional do ensaio de medicamentos e outros itens de saúde a partir da criação de um modelo de certificação destes produtos (adquiridos pelo Ministério da Saúde). Durante a reunião será definida a Agenda Setorial do Complexo da Saúde no Plano Brasil Maior.
FATOR VIII– A Parceria de Desenvolvimento Produtivo assinada hoje permitirá que o Fator VIII Recombinante esteja disponível no SUS ainda este ano. E, no decorrer dos próximos cinco anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) passará a produzir este medicamento para benefício de aproximadamente dez mil hemofílicos.
“A incorporação dessa tecnologia de ponta no SUS garante o direito do cidadão hemofílico na rede pública de saúde”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. “Além disso, é um grande avanço que alia desenvolvimento tecnológico, inovação e economia para os cofres públicos. Trata-se de uma política tecnológica a serviço da demanda social”, completa.
Para o presidente da empresa, Romulo Maciel Filho, a parceria amplia o acesso da população a medicamentos mais modernos e eficazes e, além disso, melhora a qualidade da atenção prestada aos pacientes hemofílicos. “Esse tratamento é o que existe de mais avançado no mundo. Com a produção nacional, o país conseguirá atender a cerca de 90% dos portadores da Hemofilia A, com exceção dos pacientes intolerantes a este tratamento, que continuarão utilizando o Fator VIII produzido a partir do plasma sanguíneo humano”, afirma Maciel.
OUTROS DESTAQUES– Também se destacam entre as PDPs assinadas hoje as parcerias para a produção do medicamento oncológico Docetaxel; das vacinas Tetraviral e Hepatite A; dos medicamentos biológicos Etanercepte e Rituximabe; dos antiasmáticos Budesonida, Formoterol e Salbutamol; e do antirretroviral de dose combinada (3 em 1 -  Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz). Os acordos contemplam, ainda, parcerias inéditas com laboratórios dos estados de Alagoas (Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas/Lifal), Rio Grande do Norte (Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos/Nuplan) e Pernambuco (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco/Lafepe), contribuindo para o fortalecimento da regionalização da produção de medicamentos de alto valor agregado.
PDPs – Com os acordos firmados nesta quarta-feira, estará em vigor um total de 55 PDPs para a produção nacional de 47 medicamentos, cinco vacinas, um contraceptivo DIU, um teste rápido e um acordo para pesquisa e desenvolvimento (P&D). Cerca de 50 parceiros estão envolvidos nestas parcerias. Destes, 15 são laboratórios públicos e 35 privados. Estima-se que essas PDPs resultem em uma economia anual aproximada de R$ 2,5 bilhões para os cofres públicos.
Cada PDP firmada é acompanhada e avaliada periodicamente. Caso seja comprovado o descumprimento de alguma etapa prevista no cronograma de execução, o acordo pode ser cancelado. Em situações como essa, o Ministério da Saúde reabre o processo de análise e aprovação de uma nova parceria para a produção do mesmo medicamento.
PARCERIAS DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO FIRMADAS HOJE:

Medicamento
Indicação
Laboratório público
Objeto
Fator VIII Recombinante
Hemofilia A
Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia)
Medicamento elaborado por meio de engenharia genética deverá atender a aproximadamente dez mil hemofílicos
Docetaxel
Oncológico – utilizado para o tratamento de pacientes com câncer de mama local ou de pulmão local avançado ou metastásico
Farmanguinhos/Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)
A demanda anual é de 68.966 unidades de 20 mg/0,5 mL e 57.580 unidades de 80 mg/2 mL.
Etanercepte
Imunossupressor usado no tratamento da artrite reumatóide
Biomanguinhos/Fiocruz/IVB (Instituto Vital Brasil)
É um imunossupressor. Importado, o medicamento é obtido por tecnologia recombinante. Com a parceria, tem-se o incremento da produção nacional. Serão adquiridos 187.984 unidades de 25 mg e 408.064 unidades de 50 mg.
Rituximabe
Artrite reumatóide
Biomanguinhos/Fiocruz/IVB
Para artrite reumatóide moderada a grave. Serão adquiridos 62 mil unidades de 100 mg/10 ml e 43 mil unidades de 500 mg / 50 ml.
Olanzapina
Antipsicótico
Nuplan (Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos/RN)
Trata-se de um antipsicótico. Serão adquiridos 14,2 milhões de comprimidos de 10 mg, 3 milhões de comprimidos de 5 mg e 116 mil comprimidos de 2,5 mg.
Everolimo
Imunossupressor utilizado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados
Furp (Fundação para o Remédio Popular/SP) e Bahiafarma
Serão adquiridos 259.800 comprimidos de 0,5 mg, 269.280 comprimidos de 0,75 e 406.980 comprimidos de 1 mg.
Micofenolato de Sódio
Imunossupressor utilizado para prevenir a rejeição ao transplante renal
Furp e Bahiafarma
A parceria transformará o país em produtor nacional tanto do insumo farmacêutico ativo quanto do medicamento. Serão adquiridos 2,7 milhões de comprimidos de 180 mg e 26,1 milhões de comprimidos de 360 mg. 
Micofenolato de Sódio
Imunossupressor utilizado para prevenir a rejeição ao transplante renal
LQFEx (Laboratório Químico Farmacêutico do Exército)
Ritonavir
Aids
Lafepe (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco)
Antirretroviral. Serão adquiridas 20,7 milhões de cápsulas moles pela parceria, que visa fortalecer o programa DST/Aids do Ministério da Saúde.
Lopinavir 200 mg + Ritonavir 50 mg
Lopinaivr 100 mg + Ritonavir 25 mg
Aids
Farmanguinhos, Furp e Iquego (Indústria Química do Estado de Goiás)
Antirretroviral.  O objetivo é adquirir 79,9 milhões de comprimidos de 200 + 50 mg e 1,5 milhão de comprimidos de 100 + 25 mg.
Tenofovir 300 mg + Lamivudina 300 mg e Efavirenz 600 mg (3 em 1)


Aids
Farmanguinhos, Funed (Fundação Ezequiel Dias/MG) e Lafepe
Antirretrovirais. O tratamento em dose fixa combinada (3 em 1 e 2 em 1) facilita a aceitação pelo paciente ao diminuir o número de comprimidos a serem ingeridos, aumentando a adesão ao tratamento. Para o 2 em 1, serão adquiridos 20,4 milhões de comprimidos, e para o 3 em 1, serão 18,6 milhões.
Tenofovir 300 mg + Lamivudina 300 mg (2 em 1)

Aids
Farmanguinhos, Funed e Lafepe
Antirretrovirais. O tratamento em dose fixa combinada (3 em 1 e 2 em 1) facilita a aceitação pelo paciente ao diminuir o número de comprimidos a serem ingeridos, aumentando a adesão ao tratamento. Para o 2 em 1, serão adquiridos 20,4 milhões de comprimidos, e para o 3 em 1, serão 18,6 milhões.
Budesonida + Formoterol, Salbutamol, Budesonida
Asma
Farmanguinhos
Antiasmáticos. Serão adquiridas 400 mil unidades de Budesonida + Formoterol. Para o Salbutamol, um milhão de unidades, e para a Budesonida, 50 mil unidades.
Entacapona
Doença de Parkinson
Iquego, Furp e Lifal (Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas)
Antiparkinsoniano. Está prevista a aquisição de 7,7 milhões de comprimidos.
Leuprorrelina
Endometriose e Leiomioma de útero
Furp, LQFEx
Análogo do hormônio liberador de gonadotrofina. Serão adquiridas 43,329 unidades de 3,75 mg injetável, e 12.840 unidades de 11,25 mg injetável.
Glatirâmer
Esclerose múltipla
Furp, LQFEx
É um imunoestimulante. Serão adquiridas 1,2 milhão de unidades.
Gosserelina
Endometriose e Leiomioma de útero
Furp, LQFEx
Trata-se de um análogo do hormônio liberador de gonadotrofina. Serão adquiridos 28.677 unidades de 3,60 mg injetável, e 21.254 unidades de 10,80 mg injetável.
Selegilina
Doença de Parkinson
Lifal
Antiparkinsoniano. A demanda é da aquisição de 1,6 milhão de comprimidos de 5 mg e 202.450 comprimidos de 10 mg.
Tolcapona
Doença de Parkinson
Lifal
Antiparkinsoniano. Serão adquiridos 99.481 comprimidos.
Vacina Hepatite A
Hepatite A
Butantan
Será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A demanda é de 7 milhões de doses por ano. Com a incorporação, serão imunizadas todas as crianças com 12 meses de idade e segunda dose com 18 meses.
Vacina Tetraviral
Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela
Biomanguinhos/Fiocruz
Será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A demanda anual é de 3,5 milhões de doses. Entre os benefícios, está a redução do número de picadas para aplicação da vacina.

Por Tatiana Alarcon, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-2918 / 3580 / 2351

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ATÉ QUANDO A REDE GLOBO VAI BATER NA ENFERMAGEM ?

Em entrevista ao Fantástico, Cofen defende a profissão


Na quinta-feira (18), a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Marcia Krempel, foi entrevistada pela equipe do programa Fantástico sobre os supostos erros de profissionais de enfermagem no exercício da profissão. O programa foi ao ar no domingo (21).
Na entrevista, que teve diversas partes suprimidas pela equipe de jornalistas da Rede Globo, a Presidente afirmou que é essencial que se destaque que tais infortúnios são resultado, na maioria das vezes, do descumprimento, pelas Redes Hospitalares e demais serviços de saúde, das normas e resoluções do Cofen, garantidoras da qualidade do exercício da Enfermagem, somado a uma excessiva jornada de trabalho e baixos salários. “O erro, seja de médicos, enfermeiros ou outros profissionais, quando acontecem, são reflexo de um sistema de saúde deficiente. Não podemos olhar o erro isoladamente. Ele é parte de um conjunto de situações que devem ser combatidas como, por exemplo, a falta de qualidade do ensino de enfermagem no Brasil, a alta carga horária, os baixos salários e, inclusive, o fato de o poder Judiciário proferir sentenças em desacordo com a legislação do exercício profissional, permitindo que os hospitais não regularizem suas situações, como um dimensionamento adequado, por exemplo”, afirmou a presidente.
Durante a entrevista, Marcia Krempel informou que os Conselhos Regionais tem investido amplamente em ações de fiscalização dos serviços de saúde e, quando necessário, ajuizado ações para que os hospitais se adequem ao que exige a lei do exercício profissional. Além disso, com relação à qualidade da formação de enfermagem, afirmou que o Cofen mantém uma parceria com o Ministério da Educação (MEC) para opinar sobre a abertura de novos cursos de nível superior e que, em muitos Estados, os Corens mantém parcerias com as Secretarias de Educação para a avaliação dos cursos de nível médio. Porém, para a presidente, “por uma decisão da justiça, os Conselhos de Enfermagem não podem fiscalizar as escolas e cursos superiores de enfermagem, mas estamos fazendo de tudo para que a qualidade dos cursos seja elevada”.
Com relação aos erros profissionais, Marcia Krempel afirmou que se deve observar também os milhões de acertos que a enfermagem faz todos os dias. “Devemos minimizar os erros, mas não culpar de imediato o profissional. É necessário entender o contexto em que está inserido. Por isso lutamos por 30 horas semanais, por isso lutamos por um piso salarial digno”, concluiu a presidente.
Fonte: Cofen 

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