sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reforma sem previsão para começar


Processo de dispensa de licitação ainda está em fase de conclusão




A expectativa que se tinha que até o final deste mês as obras do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) seriam iniciadas pelo visto vai demorar mais um pouco. Isto porque ainda não houve confirmação da empresa contratada para realizar as obras de toda a maternidade em caráter emergencial. Até o momento, conforme a assessoria de imprensa da Universidade de Pernambuco (UPE) explicou, o processo de dispensa de licitação (em caráter emergencial) ainda está em fase de conclusão. A expectativa é de que nesta sexta-feira seja finalizado o processo. Logo após essa fase, será encaminhado para a empresa ganhadora a ordem de serviço para a execução.

Em posse do documento, a empresa ainda terá que se organizar para iniciar as obras. Contudo, os serviços deverão ser concluídos num prazo de seis meses, conforme ressaltou o secretário de Ciência e Tecnologias, Marcelino Granja. A reforma contemplará a substituição da coberta e telhado, rede elétrica e climatização da unidade.

Além disso, serão instalados sete leitos de UTI materna e uma sala de parto natural. Com a reforma, os serviços de ginecologia serão relocados para o Hospital Universitário Osvaldo Cruz (HUOC). O atendimento de obstetrícia será realizado no Hospital Alfa, em Boa Viagem. Conforme a assessoria de Imprensa da UPE, independente do início das obras, a relocação dos atendimentos para o Alfa e HUOC estão em processo de adequação.


Fonte: 28/09/2012 01:24 - ANDERSON BANDEIRA, da Folha de Pernambuco

SATEMRJ FAZ CONSULTA PÚBLICA À CATEGORIA DE ENFERMAGEM E OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE


Contatos afetivos com pacientes podem ser vistos de forma comum?
No dia 18 de setembro de 2011, o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu reportagem em conjunto com o Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Rio de Janeiro, com aproximadamente 20 minutos, com o título: CRISE NA ENFERMAGEM. Durante as denúncias, o programa também falou sobre o excesso de trabalho e a falta de profissionais de enfermagem, principalmente nos hospitais de emergência. Além disso, a reportagem mostrou o acúmulo de função e os baixos salários que sobrecarregam o cotidiano desses profissionais.
Durante a matéria, os auxiliares e técnicos em enfermagem acabaram tendo sua imagem denegrida, insinuando que toda a categoria cometesse erros na assistência aos pacientes. Na mesma reportagem, uma cena marcante gerou um grande questionamento. Uma enfermeira, ao receber um paciente que acabara de sair da UTI após passar por uma cirurgia cardíaca, tem como primeira atitude beijar a testa do paciente. A imagem sugeria que o ato de beijar o paciente seria uma forma humanizada de tratamento. No entanto, desde a exibição do programa, a conduta vem sendo questionada por profissionais da área no que se refere à ética profissional.
Supondo que um profissional do sexo masculino tivesse a mesma conduta, beijando a testa de uma paciente do sexo feminino, a situação seria vista como tratamento humanizado ou caracterizaria assédio moral?

O SATENPE RECOMENDA A TODOS OS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DE PERNAMBUCO QUE PARTICIPEM DA CONSULTA PÚBLICA. 
Para ver o vídeo, clique aqui.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ELEIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

CNS detalha regras das próximas eleições
 Brasília, 10 de setembro de 2012


Em 27 de novembro de 2012, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) vai eleger novas representações da sociedade civil para atuar ao longo do triênio 2012/2015.

Acesse aqui a Resolução do CNS nº 457/2012, que regulamenta a eleição das entidades e dos movimentos sociais nacionais de usuários do Sistema Único da Saúde (SUS), das entidades nacionais de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, das entidades nacionais de prestadores de serviços de saúde e das entidades empresariais nacionais com atividades na área de saúde

Acesse aqui o Edital de Convocação da Eleição do CNS para o triênio 2012/2015.

Acesse aqui o Requerimento de Inscrição para as eleições do Conselho Nacional de Saúde.

Acesse aqui a Portaria  nº 1.837/2012 do Ministério da Saúde, que designa os membros da Comissão Eleitoral para as eleições do Conselho Nacional de Saúde para o triênio 2012/2015.

Acesse aqui o Termo de Inscrição de Entidades e Movimentos Sociais dos Profissionais de Saúde.

Acesse aqui o Termo de Inscrição de Entidades e Movimentos Sociais dos Prestadores de Serviços de Saúde e Entidades Empresariais com Atividades na Área de Saúde.

Acesse aqui o Termo de Inscrição de Entidades e Movimentos Sociais dos Usuários.

Acesse aqui o Calendário Eleitoral do Conselho Nacional de Saúde – Triênio 2012/2015


Comissão Eleitoral
Telefone: 61 3315-2472
e-mail: eleicoes.cns@saude.gov.br

ASSEMBLEIA


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

RAIS: Brasil gerou mais de 2,2 milhões de empregos com carteira assinada

Dados da RAIS 2011constatam terceira maior geração de empregos da série histórica                                                                  e aumento do rendimento médio dos trabalhadores
Brasilia, 18/09/2012 – O Brasil gerou 2.242.276 empregos formais em 2011, alta de 5,09% em relação ao estoque de trabalhadores formais de 2010, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgados nesta terça-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foi a terceira maior geração de empregos de toda a série histórica iniciada em 1985, sendo menor apenas que os saldos ocorridos em 2010, quando foram criados 2,861 milhões; e em 2007, com 2,452 milhões de postos de trabalho.
"A RAIS tem como principal objetivo selecionar os beneficiários do Abono Salarial que este ano deve direcionar o pagamento do benefício de um salário mínimo a mais de 20 milhões de trabalhadores, injetando um total de R$ 13 bi  na economia", informa o secretário de Políticas Públicas de Emprego substituto, Rodolfo Torelly.
Os dados por tipo de vínculo (celetistas e estatutários) revelam que a dinâmica do mercado de trabalho em 2011 foi proporcionada, particularmente, pelo desempenho do emprego celetista, que cresceu 5,96%, correspondendo à criação de 2,116 milhões de empregos, contra uma elevação modesta de 1,47%, ou +126,3 mil vínculos empregatícios no segmento estatutário. Dessa forma o número de vínculos empregatícios formais ativos em dezembro de 2011 atingiu 46,311 milhões, ante 44,068 milhões do ano anterior. Somando os inativos (desligados), o montante chegou a 70,971 milhões de vínculos, o que representa um aumento de 6,33% quando comparados ao resultado de 2010, ocasião em que foram registrados 66,747 milhões de empregos.
Puxado pelo fortalecimento da demanda interna, a RAIS 2011mostra que houve crescimento generalizado nos setores da economia. Dentre os que mais contribuíram para a geração de empregos formais estão o de Serviços, com 1.027,4 mil vagas; seguido do Comércio, 460,4 mil; Construção Civil, 241,3 mil; Indústria de Transformação, com 228,1 mil e Administração Pública, com 180,2 mil postos de trabalho gerados..
Em relação aos rendimentos médios dos trabalhadores formais houve aumento real de 2,93%, percentual superior ao verificado no ano anterior, de 2,57%, passando de R$ 1.847,92, em dezembro de 2010, para R$ 1.902,13, em dezembro de 2011.
Em 2011, 7,885 milhões de estabelecimentos declararam a RAIS, dos quais 4,295 milhões correspondiam a estabelecimentos sem vínculos empregatícios, e 3,591 milhões com vínculos. Foi registrado crescimento de 3,52% no total de estabelecimentos, percentual superior ao ocorrido em 2010, com 2,47%.
RAIS – A Relação Anual de Informações Sociais é um Registro Administrativo criado pelo Decreto nº 76.900/75, com declaração anual e obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas sobre o mercado de trabalho formal referem-se aos empregados celetistas, estatutários, avulsos e temporários, dentre outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação, nacionalidade. Já os dados dos estabelecimentos são relativos à atividade econômica e área geográfica.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social -  MTE                                                                                                                                               (61) 2031-6537/2430   acs@mte.gov.br

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Crise Convulsiva

Procurar um hospital logo depois da crise convulsiva é fundamental para evitar problemas
        
Quem tiver uma convulsão deve procurar socorro em um hospital logo depois da crise. | Foto: Hero/Corbis

Um trauma muito grande, como a perda de uma pessoa querida, excesso de esforço, febre e doenças como epilepsia e tumores cerebrais podem causar convulsões. O distúrbio se caracteriza pela contração muscular de todo o corpo ou parte dele. Braços, pernas e tronco ficam endurecidos e estendidos, e começam a tremer. A pessoa também perde a consciência durante a crise. A convulsão acontece geralmente quando há um aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas do cérebro.

Qualquer pessoa, mesmo as crianças, está sujeito a ter uma convulsão. A aposentada Eunice Tanure tem epilepsia desde criança. Hoje, ela tem 81 anos e a doença está controlada, mais já teve muitas convulsões. ”É uma coisa até inexplicável. Parecia que eu ia mudar o ambiente. Na hora da convulsão a gente não vê nada, parece que passa uma sombra e eu não sinto nada. Depois eu começo a voltar e tem enjoo e tem dor de cabeça. Depois passa, as vezes eu fico nervosa, às vezes eu choro. Isso tem muitos anos que eu não tenho. Se eu não tomar a medicação eu sinto isso.”
O neurologista do Hospital Federal Bonsucesso no Rio de Janeiro, vinculado ao Ministério da Saúde, José Antônio Guasti, ensina o que fazer quando estivermos perto de alguém com convulsão. ”Como é que você vai socorrer? Protegendo, de preferência evitando que a pessoa bata com a cabeça em algum lugar. Se der tempo colocar um pano na boca para que ela não morda a língua porque contrai toda a musculatura. Então, se coloca um pano, vira a cabeça de lado um pouquinho para ela não vomitar, porque às vezes sai uma baba, essa baba não tem problema nenhum. A crise vai passando e você só segura para evitar que ela se machuque. Só isso, mais nada. Passou o estágio da convulsão, ela pode acordar com dor de cabeça, com vômito, enjoada, nauseada, com tonteira e às vezes nem sabe o que aconteceu. Nada de botar dedo na boca.”
O neurologista José Antônio Guasti recomenda a quem tiver uma convulsão procurar socorro em um hospital logo depois da crise. Se outra convulsão vier logo em seguida, ela pode causar edema cerebral. Depois disso, é preciso procurar um neurologista para fazer exames para investigar a causa da convulsão, e em caso de doença, como epilepsia, iniciar o tratamento.


Fonte: Blog da Saúde

ASSEMBLEIA PARA TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DA PCR


TRANSPLANTE

Imip realiza primeiro transplante duplo de 

rins e pâncreas com sucesso


Após cinco anos esperando na fila do transplante, Jadilson Salvador, já pode comemorar o sucesso da cirurgia que lhe deu, além dos novos órgãos, uma nova perspectiva de vida



O transplante duplo (rim e pâncreas) feito por uma equipe multidisciplinar e coordenado pelo médico e diretor da clínica cirúrgica do IMIP, Cristiano Souza Leão, é considerado o primeiro de Pernambuco a ser realizado com sucesso e pode renovar a esperança dos pacientes que sofrem de insuficiência renal crônica. O feito só foi alcançando após 7 anos de preparação e várias tentativas frustradas, até encontrar o paciente e doador que fossem totalmente compatíveis.
Esse paciente chamasse Jadilson Salvador, de 42 anos. Após cinco anos esperando na fila do transplante, ele já pode comemorar o sucesso da cirurgia que lhe deu, além dos novos órgãos, uma nova perspectiva de vida. Doente renal crônico, ele conviveu durante quase 24 anos com as sessões de hemodiálise e as aplicações diárias de insulina.
Hoje, se recupera bem da cirurgia e já se prepara para uma nova fase na sua vida. “Agora eu já consigo defecar e urinar normalmente, não vou mais precisar ficar tomando insulina e nem frequentar as sessões de diálise. Essa é minha nova vida, sou um homem realizado”, disse Jadilson.
Em quase todos os transplantes a maior dificuldade está em conseguir um doador; no caso do transplante duplo de rim e pâncreas essa exigência se torna muito maior. Para doar é preciso ter abaixo de 40 anos, Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30, além de não ter diabetes e nenhum histórico de doença vascular. Outras informações podem ser obtidas através da Central de Transplantes de Pernambuco pelo número 0800 281 2185.
Fonte: Folha PE 

TRT-PE implanta processo judicial eletrônico reduzindo o tempo das decisões

Inicialmente ferramenta vai funcionar no Fórum de Igarassu 

e nos Mandados de segurança impetrados no Tribunal


O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região de Pernambuco, implanta a partir desta terça-feira (18), o Processo Judicial Eletrônico (PJe), inaugurando, assim, a maior mudança da história do Judiciário Trabalhista e reduzindo o tempo das decisões. A solenidade acontece às 17 horas, na sala de sessões do Pleno, e será dirigida pelo presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, e pelo presidente do TRT-PE, desembargador André Genn.


Inicialmente o PJe vai funcionar no Fórum de Igarassu e nos Mandados de Segurança impetrados no Tribunal. Para este ano, também está prevista a instalação do PJe em mais quatro fóruns trabalhistas: no dia 19 de novembro em Jaboatão, dia 30 em Ribeirão, dia 10 de dezembro em Palmares e dia 17 em Petrolina. Trata-se de um sistema único de tramitação eletrônica de processos judiciais, instrumento indispensável para o Regional dar conta do grande número de reclamações trabalhistas que vem recebendo. Em 2011 chegaram 100.210 novos processos nas Varas e 21.564 na 2ª Instância e, em 2012, até o mês de julho, 52.186 processos nas Varas e 14.377 na 2ª Instância, o que projeta um montante superior ao do ano passado.

Entre as vantagens de implantação do PJe, estão o acesso fácil pela internet; a utilização simples e intuitiva de passos automáticos; a redução no tempo de tramitação dos processos; a interoperabilidade ou comunicação com outros órgãos da Administração Pública (Caixa Econômica Federal, Correios, Receita Federal etc.); a padronização de procedimentos; a redução de gastos (com papel, impressoras, cartuchos e transporte); o ganho de espaço físico (antes destinado ao arquivamento dos processos físicos); a segurança (evita perda ou dano aos autos); os ganhos ambientais (redução no número de papéis utilizados); a linguagem técnica moderna (Java); um link dedicado de 2 MB (garante velocidade na tramitação de dados).
Fonte: folha PE

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PARA O COORDENADOR DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DO RECIFE, AS CONDIÇÕES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PRESTADO A POPULAÇÃO TEM MUITOS AVANÇOS:





Segundo o coordenador do Wellington Carvalho CMS-RECIFE:



Imagem Blog CMS 17/09/2012

1) O Programa Saúde da Família (PSF) da capital avançou...
2) A meta do governo municipal é terminar 2012 com 65% de cobertura..
3) Pois diminui a espera da população por socorro...
4) A política de capacitação do quadro funcional também tem melhorado...



Segundo a população:




1) Chegar de madrugada ao posto de saúde para pegar uma ficha na esperança de ser atendido...
2) É pouco médico para tanto paciente, que tem que esperar vários dias para conseguir um encaminhamento ao médico especialista...
3) Como falta recursos humanos, locais que deveriam ter prioridade em receber esses profissionais acabam defasados...
4) Pacientes chegam a ficar até sete meses sem consulta especializada...
5 PSF de Roda de Fogo...mas relatos ouvidos na porta do estabelecimento mostraram que os pacientes não estão satisfeitos....
6) Falta muitas vezes vacina e remédio, e não tem dentista...
7) Etc...............................................................................................



Impressão do Sindicato: 



As condições de saúde ofertada da população do Recife não está esse mar de brigadeiro, que o sr. Wellington Carvalho afirma, principalmente para a classe trabalhadora. Que digam os Agentes Comunitários de Saúde e Guardas de Endemias, além dos demais profissionais.



Não queremos nem entrar no merito de enumerar as unidades de saude da Familia, caps, policlinicas e maternidade, que está faltando profissionais, alem das precarias condições das unidades. A começar pelo próprio Conselho municipal de Saúde do Recife, que há anos luta por um sede digna para realizar as reuniões, e que foi prometida pelos dois últimos secretario de saúde, entretanto o conselho continua no mesmo lugar. É lastimável a fala do Coordenador do Conselho Municipal de Saúde do Recife Wellington Carvalho, Trabalhador do serviço de saúde do Recife, faça essas afirmações, que não é bem esse o papel do conselheiro, defender a gestão quando há evidencias claras que os serviços estão deficitário, e sim de fiscalizar, a prestação de bons serviços a população do Recife. 



Realmente vamos ter que parar por aqui, por que senão não vai caber todas as queixas das população dos serviços de saúde do Recife, Na verdade as afirmações do Sr.Wellington Carvalho, que deveria está defendendo os interesse da população, não reflete a verdade apontada pela mesma. Isso sem contar opinião dos servidores que estão dentro do serviço. 
Mas mesmo Assim vamos dizer já que como representante dos trabalhadores no CMS não Fez : Falta fardamento, para sua categoria, ACS e guardas de endemias, faltam batas para os profissionais, falta EPI, ao contrario do que ele disse há muito anos que não é realizado curso de reciclagem para Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, a politica de saúde do trabalhador nunca saiu do papel, além das condições precárias nos locais de trabalho.

População quer mais remédios nos postos e médicos especialistas

Batalha por atendimento especializado ainda é problema no Grande Recife.População do Recife, Olinda e Jaboatão reclama da rede de saúde.
Luna Markman
Do G1 PE

Chegar de madrugada ao posto de saúde para pegar uma ficha na esperança de ser atendido. O filho doente no colo, a gestante na expectativa do pré-natal, a idosa que precisa da receita para o remédio de hipertensão. É pouco médico para tanto paciente, que tem que esperar vários dias para conseguir um encaminhamento ao médico especialista. Essa é a realidade da rede municipal de saúde de Olinda, Recife e Jaboatão. Mas também há avanços e exemplos positivos na área. As prefeituras comentam os desafios de manter os serviços essenciais à população.


No ano das eleições municipais, o G1 preparou uma série de reportagens sobre as quatro maiores preocupações dos eleitores, de acordo com a consulta aos internautas na nossa página de eleições: educação, saúde, transporte e segurança.


Recife
Para o coordenador do Conselho Municipal de Saúde do Recife, Wellington Carvalho, que entrou na entidade como conselheiro representando o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Guardas de Endemias do Estado de Pernambuco, o Programa Saúde da Família (PSF) da capital avançou, mas ainda não é pleno, ou seja, não alcança toda a população. A meta do governo municipal é terminar 2012 com 65% de cobertura.



"Como ainda não é 100%, priva algumas comunidades de ter posto de saúde, que é o primeiro contato do povo com o sistema do município. [O posto de saúde] Está na rua do usuário, com profissionais em contato direto. O médico tem uma proximidade maior, o enfermeiro faz visita domiciliar. É de lá que o cidadão será encaminhado a outros serviços da prefeitura", disse.


Uma reclamação comum é a falta de médicos especialistas para atender a demanda da cidade. Como falta recursos humanos, locais que deveriam ter prioridade em receber esses profissionais acabam defasados. Pacientes chegam a ficar até sete meses sem consulta especializada.


G1 visitou o PSF de Roda de Fogo, localizado na comunidade homônima de baixa renda, na Zona Oeste do Recife. Não foi permitida a entrada da reportagem na unidade, mas relatos ouvidos na porta do estabelecimento mostraram que os pacientes não estão satisfeitos.
Shirley e Danilo já esperavam mais de três horas por atendimento no PSF de Roda de Fogo (Foto: Luna Markman/ G1)
No PSF de Roda de Fogo, Shirley e Danilo já esperavam
três horas por atendimento.  (Foto: Luna Markman/ G1)
A dona de casa Shirley Silva levou o filho Danilo, 3 anos, que estava com diarréia. Eles chegaram às 8h e, às 11h, ainda não haviam sido atendidos. "Só tem pediatra dois dias na semana, e não tem gente para organizar a fila. Falta muitas vezes vacina e remédio, e não tem dentista", reclamou. A aposentada Maria da Conceição de Souza, 66 anos, também amargou uma longa espera apenas para trocar uma receita. "Preciso de medicamento para o coração e o nervo. Não dá para sair sem a receita, mas não posso ficar sem comer por causa da diabetes."


De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, dois clínicos gerais atendem aos moradores da área. O estabelecimento conta com duas equipes de saúde bucal. No entanto, há aproximadamente um mês, a odontóloga remanescente pediu exoneração. No momento, aguarda-se a convocação dos profissionais aprovados no concurso público para o preenchimento das vagas em aberto. Enquanto isso, os usuários têm sido encaminhados para atendimento odontológico no Centro de Saúde Professor Joaquim Cavalcanti, também nos Torrões. Segundo a pasta, a reclamação de falta de vacina e remédio em Roda de Fogo não procede.


Outra queixa recorrente, segundo o coordenador do Conselho, é sobre as condições dos PSFs. "Muitos funcionam em casas alugadas, que, por causa dos contratos, são impedidos de reformar, ampliar. Assim, os prédios não recebem os pacientes de forma adequada. Os médicos não têm consultórios corretos, não há local para guardar os medicamentos nem para fazer reuniões", apontou Wellington Carvalho.


Segundo o secretário de Saúde do Recife, Humberto Antunes, o município tem uma parceria com o Ministério da Saúde para recuperar e construir novas unidades de saúde, todas seguindo um padrão. "Estamos com projeto para construir 11 novas unidades, com duas a três equipes do Estratégia de Saúde da Família. Os locais já estão definidos e os recursos, garantidos. Com isso, vamos poder atender mais 140 mil pessoas. Ainda vamos dar início ao processo de licitação, e essas unidades devem ficar prontas ano que vem", disse.


G1 também foi à Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, Zona Oeste do Recife. O acesso às dependências internas para tirar fotos foi igualmente negado. Lá, a reportagem ouviu o lamento da diarista Helena Lima. "Tenho que usar remédio controlado e, há dois meses, dizem que não tem o remédio na farmácia. Sem ele, fico estressada, agitada. Se eu pudesse, eu pagava um plano de saúde", falou.


A Secretaria de Saúde do Recife também afirmou que a denúncia de falta de remédio no Lessa de Andrade não procede, informando que o problema pode ter sido pontual. A orientação geral para a população nesses casos é procurar a diretoria da unidade ou entrar em contato com a Ouvidoria SUS da cidade. Sobre a falta de médicos, a gestão admite que é um problema constatado não apenas no Recife, mas em outras cidades brasileiras. Um concurso público foi realizado no começo deste ano, com cerca de 800 vagas, nos três níveis. A nomeação dos aprovados deve ocorrer ainda este ano.


Por outro lado, o Recife também tem boas experiências na área da saúde. Uma delas é o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), implantado em dezembro de 2001 para atender pessoas em situação de risco em vias públicas e domicílios. O acionamento é pelo telefone 192. O Samu presta assistência pré-hospitalar, com plantão 24 horas. O modelo foi copiado em todo o Brasil.


Atualmente, o Samu Metropolitano do Recife recebe uma média de 10 mil ligações mensais. A frota conta com 24 ambulâncias, sendo 18 básicas e seis com UTI móvel. Ate 2013, o número de ambulâncias deve chegar a 30, além da implantação de mais quatro bases distritais do Samu. "A ampliação do serviço, com a descentralização das bases, é muito importante, pois diminui a espera da população por socorro", comentou Wellington Carvalho.

Academia da Cidade no Parque 13 de Maio, no Centro (Foto: Carlos Oliveira/ Prefeitura do Recife)
Academia da Cidade no Parque 13 de Maio, no Centro.
(Foto: Carlos Oliveira/ Prefeitura do Recife)
Outro ponto positivo foi a ampliação da Academia da Cidade, articulada com o PSF. Hoje, são 31 polos em funcionamento e mais oito em construção. A média mensal é de 60 mil procedimentos, entre aulas de ginástica, dança, jogos, avaliações físicas, orientações nutricionais, palestras, rodas de diálogo, passeios, competições esportivas, fóruns de discussões, entre outros.

"Também destaco o avanço da desprecarização dos vínculos empregatícios, garantindo que o trabalhador não tenha um contrato precário, mas, sim, um efetivo de servidor público. Isso motiva o profissional a prestar serviço sem pensar nos ciclos políticos, refletindo no atendimento à população. A política de capacitação do quadro funcional também tem melhorado", falou Wellington Carvalho.(....).

Fonte: G1 Pernambuco.

Impressão do Sindicato: 



As condições de saúde ofertada da população do Recife não está esse mar de brigadeiro, que o sr. Wellington Carvalho afirma, principalmente para a classe trabalhadora. Que digam os Agentes Comunitarios de Saúde e Guardas de Endemias, além dos demais profissionais.

Não queremos nem entrar no merito de enumerar as unidades de saude da Familia, caps, policlinicas e maternidade, que está faltando profissionais, alem das precarias condições das unidades. A começar pelo próprio Conselho municipal de Saúde do Recife, que há anos luta por um sede digna para realizar as reuniões, e que foi prometida pelos dois últimos secretario de saúde, entretanto o conselho continua no mesmo lugar. É lastimável a fala do  Coordenador do Conselho Municipal de Saúde do Recife Wellington Carvalho, Trabalhador do serviço de saúde do Recife, faça essas afirmações, que não é bem esse o papel do conselheiro, defender a gestão  quando há evidencias claras que os serviços estão deficitário, e sim de  fiscalizar, a prestação de bons serviços a população do Recife. 

Segundo o coordenador do Wellington Carvalho CMS-RECIFE:
1) O Programa Saúde da Família (PSF) da capital avançou...
2) A meta do governo municipal é terminar 2012 com 65% de cobertura..
3) Pois diminui a espera da população por socorro...
4) A política de capacitação do quadro funcional também tem melhorado...

Segundo a população:
1) Chegar de madrugada ao posto de saúde para pegar uma ficha na esperança de ser atendido...
2) É pouco médico para tanto paciente, que tem que esperar vários dias para conseguir um encaminhamento ao médico especialista...
3) Como falta recursos humanos, locais que deveriam ter prioridade em receber esses profissionais acabam defasados...
4) Pacientes chegam a ficar até sete meses sem consulta especializada...
PSF de Roda de Fogo...mas relatos ouvidos na porta do estabelecimento mostraram que os pacientes não estão satisfeitos....
6) Falta muitas vezes vacina e remédio, e não tem dentista...
7) Etc...............................................................................................

Realmente vamos ter que parar por aqui, por que senão não vai caber todas as queixas das população dos serviços de saúde do Recife, 
Na verdade as afirmações  do Sr.Wellington Carvalho, que deveria está defendendo os interesse da população, não reflete a verdade apontada pela mesma. Isso sem contar opinião dos servidores  que estão dentro do serviço. 
Mas mesmo Assim vamos dizer já que como representante dos trabalhadores no CMS  não Fez : Falta fardamento, para sua categoria, ACS e guardas de endemias, faltam batas para os profissionais, falta EPI, ao contrario do que ele disse há muito anos que não é realizado curso de reciclagem para Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, a politica de saúde do trabalhador nunca saiu do papel, além das condições precárias nos locais de trabalho.

No Grande Recife, demanda por médicos é maior que o interesse


Recife, Olinda e Jaboatão admitem que quadro funcional é defasado.
Profissionais reclamam das condições de trabalho e dos salários.
Luna MarkmanDo G1 PE
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 Nos postos de saúde, policlínicas e hospitais, uma das maiores reclamações da população é a falta de médicos, principalmente especialistas. Sem esses profissionais, muita gente enfrenta fila, perde a validade de receitas médicas e marcações, volta para casa sem atendimento e, sobretudo, sente-se desamparada pelo governo municipal.
No ano das eleições municipais, o G1 preparou uma série de reportagens sobre as quatro maiores preocupações dos eleitores, de acordo com a consulta aos internautas na nossapágina de eleições: educação, saúde, transporte e segurança.

As prefeituras de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes admitem que o quadro funcional é defasado, mas apontam a falta de interesse no preenchimento das vagas. A entidade que representa a categoria em Pernambuco aponta os salários e condições de trabalho como fatores que desmotivam a busca por um emprego na rede pública municipal.

De acordo com a Prefeitura do Recife, 13.456 profissionais atuam na Secretaria Municipal de Saúde, entre servidores efetivos, concursados, municipalizados, contratados e terceirizados. Eles estão distribuídos em, aproximadamente, cem funções distintas – de médicos, enfermeiros e nutricionistas a motoristas, agentes de saúde ambiental, auxiliares de serviços gerais, laboratoristas, técnicos administrativos, psicólogos, operadores de raio-x, entre outros.

A remuneração varia de R$ 622 a cerca de R$ 10.150, que é o valor pago aos médicos de Saúde da Família por 40 horas semanais de trabalho. É o melhor salário de PSF em todo o Nordeste, segundo a Prefeitura do Recife.
Quadro do funcionalismo das secretarias municipais de saúde
CidadeN° de funcionáriosRemuneração
Recife13.456De R$ 622 a R$ 10.150
Olinda3.600De R$ 622 a R$ 7 mil
Jaboatão3.757De R$ 622 a R$ 8,4 mil
Fonte: prefeituras do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes
Na Secretaria de Saúde de Jaboatão dos Guararapes, trabalham 3.757 funcionários. A natureza do vínculo empregatício está distribuída em efetivados (2.013), contratados (1.481), estagiários (193) e cargos comissionados (70). Na área assistencial, são aproximadamente 2.420 profissionais, distribuídos na Gerência de Políticas Estratégicas e Promoção da Saúde (136), Gerência de Atenção Primária à Saúde (1.401), Gerência de Vigilância em Saúde (533) e Gerência de Assistência à Saúde (350).

Na Estratégia Saúde da Família (ESF), são 80 equipes, compostas por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem; na saúde Bucal, são 71 equipes, formadas por dentista e auxiliar de saúde bucal (ASB). Na área de apoio técnico-administrativo são 1.337 profissionais, incluindo estagiários, em diversos segmentos como auditores, supervisores, recepcionistas, ouvidores, coordenadores, gerentes, motoristas, técnicos das áreas administrativa, financeira, jurídica, manutenção, planejamento, almoxarifado, farmácia e laboratório. A remuneração varia de R$ 622 (salário base do auxiliar de serviços gerais) a R$ 8,4 mil (salário base do médico de PSF).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Olinda, há 3,6 mil funcionários. A remuneração varia de R$ 622 (salário base do auxiliar de serviços gerais) a R$ 7 mil (salário base do médico de PSF).

Demanda x InteresseSegundo as secretarias de Saúde do Recife, Olinda e Jaboatão, a quantidade de profissionais é suficiente para o desempenho dos serviços. Recife, por exemplo, disse que "a ampliação da rede e a falta de interesse de profissionais – principalmente médicos – em trabalhar na rede pública podem ocasionar faltas nos quadros". Já Jaboatão falou que "faltam alguns profissionais, como acontece em todo o país, para ocupar todas as vagas. Diante disso, há lacunas no quadro de médicos do município".

G1 visitou postos de saúde, policlínicas e maternidades nas três cidades, mas o acesso interno às unidades não foi permitido. Desta forma, a reportagem não pôde conversar com profissionais de saúde em seus locais de trabalho. A saída foi procurar o Sindicato do Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social de Pernambuco (Sindsaúde-PE).

Para a entidade, a "falta de interesse" é gerada pela condições de trabalho oferecidas pelas prefeituras, que seguem uma política de saúde adotada também em nível estadual e nacional. Dois fatores são apontados: os baixos salários nas grandes cidades, frente aos vantajosos contratos praticados em municípios do interior do estado e a infraestrutura em unidades periféricas.
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Presidente do Sindsaúde-PE, Tiago Oliveira (Foto: Luna Markman/ G1)Tiago Oliveira, do Sindsaúde-PE: interior está
atraindo mais. (Foto: Luna Markman/ G1)
"Para atrair profissionais de saúde, prefeituras do interior oferecem contratos mais vantajosos, do ponto de vista financeiro. Isso ocorre tanto pelo valor do salário, que é maior, quanto pela mobilidade de horários, que torna possível um médico acumular contratos. Se um médico ganha, por exemplo, R$ 8 mil trabalhando 40 horas semanais em Jaboatão, ele pode ganhar cerca de R$ 35 mil atuando em Solidão, Afogados da Ingazeira e Iguaraci, por duas ou três horas em cada lugar, por meio de contratos", explicou o presidente do Sindsaúde-PE, Tiago Oliveira.

Segundo o presidente da entidade, essa busca por contratos no interior é provocado por uma política que não valoriza os concursos públicos. "Estados e prefeituras não querem pagar bons salários, e o interior precisa atrair esses profissionais. Esse é o maior fator, atualmente, pela falta de profissionais de saúde em alguns municípios", disse.

Outra causa apontada pelo Sindicato é a precária infraestrutura de unidades de saúde localizadas nas periferias das cidades. "Até que no Recife as condições são rezoáveis, mas em postos de saúde afastados dos centros de Olinda e Jaboatão, a situação é mais complicada. Pode faltar desde material de escritório até nebulizadores, seringas, gazes. E esse problema é explicado, mas não justificado, pela burocracia das gestões. Isso desmotiva os profissionais, e eles se questionam sobre a validade do serviço que eles estão prestando e, muitas vezes, abandonam os postos de trabalho", falou.

Por fim, Tiago Oliveira ainda destacou que, em Pernambuco, as políticas de saúde não estão sendo discutidas com as entidades representativas e que os Conselhos Municipais de Saúde não trabalham com autonomia, já que são comandados por representantes da gestão.

Concursos públicosDe acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Recife, a falta de profissionais médicos na rede se restringe a algumas poucas especialidades. O último concurso público municipal foi realizado no primeiro semestre deste ano, oferecendo cerca de 800 vagas, nos três níveis. O concurso foi homologadoem julho passado, e a nomeação de todos os aprovados deve ocorrer ainda este ano.

A Secretaria destacou, ainda, que o Recife é uma das poucas cidades do País a ter trabalhadores recebendo adicional de desempenho e com acesso ao Plano de Cargos, Carreiras, Vencimentos e Desenvolvimento – garantindo aos servidores um dos melhores níveis salariais do Nordeste. Também são diferenciais consideráveis a criação de intervenções como o Serviço de Assistência Domiciliar (SAD) e o Núcleo de Apoio a Práticas Integrativas (Napi).

Ao se analisar a média mensal de procedimentos ambulatoriais e hospitalares realizados em Olinda, por meio do relatório de gestão em saúde de 2011, observa-se uma redução no número de procedimentos da atenção básica desde 2010. Segundo a Prefeitura, a razão está na queda do quadro de profissionais médicos motivada pelas novas normas propostas pela Portaria 2.028, de 25 de agosto de 2011, que reorganiza a carga horária e estipula a quantidade máxima de vínculos na rede SUS para os profissionais da saúde.

Em Olinda, o último concurso para médicos na cidade foi realizado em 2010. Cem profissionais foram convocados até o momento para trabalhar em postos do PSF, policlínicas, Samu e serviços de pronto-atendimento. "Quando terminamos a chamada do concurso, que contratou médicos generalistas e especialistas, nós vamos fazer o levantamento das necessidades, ver quantos serviços serão abertos, e vamos tentar contratar mais médicos", disse a secretária de saúde de Olinda, Tereza Miranda.

Em Jaboatão, a última selecão simplificada ocorreu em 2010, para contratação de médicos, especialistas, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros. Foram oferecidas 450 vagas. Muitos profissionais, segundo a secretária de Saúde do município, Geissiane Paulino, foram convocados mas não assumiram os cargos. "Nós chamamos 90 médicos para os [postos do] PSF, mas nem todos quiseram assumir. O mesmo ocorreu com neurologistas, psiquiatras. A demanda é muito maior que o número de profissionais interessados. Só nos últimos dois anos, por exemplo, 14 UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e 13 hospitais estaduais foram inaugurados em Pernambuco, e não há gente suficiente", falou.

Valorização ProfissionalÉ certo que a falta de médicos não é um problema limitado às cidades citadas. A questão se reflete nacionalmente, o que motivou um estudo recente do Ministério da Saúde. O levantamento apontou carência de especialistas e apontou pediatras, psiquiatras e neurologistas, entre outros, como os de maior dificuldade de recrutamento pelos gestores.

O Ministério inclusive criou, em 2011, um programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que surgiu da necessidade de provimento e fixação de profissionais em áreas de maior vulnerabilidade. A exemplo do que ocorre em vários países, médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas recém formados estão recebendo incentivos para trabalharem nessas localidades.
Fonte: G1/Pernambuco 

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