sexta-feira, 30 de agosto de 2013

30 de agosto: Dia Nacional de Mobilização e Paralisação


Ação unitária prioriza luta pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada para 40 horas semanais e combate ao PL 4330 da terceirização

 Ultimando os preparativos para o 30 de agosto, Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, as centrais sindicais decidiram em reunião na sede da CUT Nacional, nesta segunda-feira (19), ampliar a convocação de Norte a Sul do país priorizando a luta pelo fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 semanais e combate ao Projeto de Lei 4330, da terceirização.

Na avaliação das centrais, a conjuntura é favorável à manifestação, que dá continuidade aos protestos, passeatas e greves realizadas no 11 de julho, e potencializa a cobrança da pauta da classe trabalhadora. A agenda de reivindicações inclui ainda a luta pelos 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; transporte público e de qualidade/mobilidade urbana; valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.

“Estamos enfrentando as dificuldades diante de um governo de disputa em que muitas vezes os interlocutores vão se alternando. Daí a importância da pressão conjunta, da unidade de ação do movimento sindical para impedir retrocessos e ampliar conquistas”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, para quem “o próximo dia 30 se soma ao ato vitorioso do 11 de julho, são manifestações para alterar o jogo”. “Com os trabalhadores em campo, paralisando atividades, realizando protestos e passeatas, acumulamos força para pressionar o Congresso Nacional e o governo federal. Foi assim que conseguimos na semana passada os recursos para o Fundo Social do pré-sal, foi essa luta colossal que tem impedido que eles passem o PL 4330 de qualquer maneira, impondo uma terceirização indiscriminada”, ressaltou o presidente cutista.

Ao destacar o papel perverso do PL 4330, o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, lembrou que “país de primeira não pode ter emprego de terceira”. Sérgio destacou a importância da mobilização do conjunto das categorias, em todos os Estados, para garantir a igualdade de direitos, de condições e de salário, direito à informação prévia, proibição na atividade-fim, responsabilidade solidária das empresas contratantes e penalização das empresas infratoras, tudo o que setores do patronato querem apagar da legislação.

Estudos do Dieese apontam que o trabalhador terceirizado recebe salário 27% menor que o contratado diretamente, tem jornada semanal de três horas a mais, permanece 2,6 anos a menos no emprego, e sua rotatividade é mais do que o dobro (44,9% contra 22%). Além disso, aponta o Dieese, a cada 10 acidentes de trabalho, oito acontecem entre os terceirizados.

REFORMA AGRÁRIA, JÁ!

Membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues condenou a postura do governo federal que “nem desapropria terra nem senta com o movimento”. “Temos 80 mil famílias acampadas que necessitam ter prioridade nesse momento. Nos somamos à manifestação das centrais sindicais bastante animados de que o aumento da pressão vai abrir caminho para os avanços que o nosso povo e o Brasil precisam”, acrescentou.

Para o secretário geral da Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CGTB), Carlos Alberto Pereira, “o momento é de avanço do movimento sindical” e reflete os avanços obtidos a partir da mobilização de junho, que reuniu dois milhões de trabalhadores em mais de 250 cidades. “De lá para cá tivemos três vitórias: a do Fundo Social do Pré-Sal, que garantiu mais de 200 bilhões de reais para a educação nos próximos dez anos; adiamos o PL da terceirização por 30 dias, barrando a tentativa de golpe que busca ampliar e legitimar a precarização; e aceleramos a nossa mobilização, o que tem sido fundamental para aprofundar as negociações com o governo e o Congresso Nacional”, disse Pereira.

PROTAGONISMO DA CLASSE

De acordo com o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), “construída na luta, a pauta unitária dos trabalhadores tem repercutido positivamente junto às bases e contribuído para que o papel do movimento sindical seja valorizado na mesa de negociação”. Juruna lembrou que, apesar da campanha dos grandes conglomerados de comunicação para invisibilizar ou diminuir o protagonismo da classe trabalhadora na luta por mudanças, a ação unificada tem rendido frutos e demonstra a correção da iniciativa.

O secretário geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Pascoal Carneiro, relatou da grande receptividade que a convocação do 30 de agosto vem tendo pelo país, citando a assembleia realizada recentemente na capital baiana, “onde há muita disposição de parar para colocar o país nos trilhos”. “O sentimento é de greve no dia 30 em defesa de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, combatendo a precarização e o retrocesso”.

Representando a Intersindical, Edson Carneiro (Índio) reiterou o papel da caminhada conjunta, com unidade na diversidade, para fazer a pauta avançar. “O processo que o país está vivendo não é sindical, mas político, o que reforça a importância da pressão por mudanças na política econômica, como o fim do superávit primário. Queremos inverter a lógica do que beneficia o grande capital rentista, o agronegócio e as empreiteiras”, frisou Índio.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que além de reivindicar do governo ações concretas em benefício da sociedade, o movimento sindical precisa realizar uma grande manifestação no Congresso Nacional. “Nos 25 anos da Constituição de 1988, devemos apontar os nós que precisam ser desatados para que o país avance, pressionando os parlamentares a que tomem posição ao lado dos trabalhadores”, enfatizou Patah.

A luta contra a precarização das relações de trabalho, apontou o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, deve ser amplificada, “tanto no setor privado quanto público”. “A lei 8666 que dispõe sobre a contratação direta significa contratação via preço, o que representa trabalho mais barato, precário. Esta é uma questão que precisa ser alterada com urgência”, defendeu.

Em nome da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Luiz Gonçalves (Luizinho), enfatizou o compromisso de “parar aonde for possível no próximo 30 de agosto”. “O volume do nosso protesto é essencial para mostrar que o movimento sindical está engajado em buscar o resultado das nossas negociações, a melhoria das relações de trabalho e o desenvolvimento do país”, concluiu.

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Fonte: cut.org.br

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Aposentadoria Especial

Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos).

A aposentadoria especial será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção. Além disso, a exposição aos agentes nocivos deverá ter ocorrido de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.

Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário também o cumprimento da carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuições mensais. Os filiados antes dessa data têm de seguir a tabela progressiva. A perda da qualidade de segurado não será considerada para concessão de aposentadoria especial, segundo a Lei nº 10.666/03.

A comprovação de exposição aos agentes nocivos será feita por formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), preenchido pela empresa ou seu preposto, com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

O que é o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP?

O PPP é o documento histórico-laboral do trabalhador que reúne dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, entre outras informações, durante todo o período em que este exerceu suas atividades. Deverá ser emitido e mantido atualizado pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO), no caso de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário. O sindicato da categoria ou OGMO estão autorizados a emitir o PPP somente para trabalhadores avulsos a eles vinculados.

Os antigos formulários para requerimento de aposentadoria especial (SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030 e DIRBEN 8030) somente serão aceitos pelo INSS para períodos laborados até 31/12/2003 e desde que emitidos até esta data, segundo os respectivos períodos de vigência. Para os períodos trabalhados a partir de 1º/1/2004 ou formulários emitidos após esta data, será aceito apenas o PPP. O PPP poderá conter informações de todo o período trabalhado, ainda que exercido anteriormente a 1º/1/2004.

A empresa é obrigada a fornecer cópia autêntica do PPP ao trabalhador em caso de rescisão do contrato de trabalho ou de desfiliação da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de Mão-de-Obra.

O segurado que tiver exercido sucessivamente duas ou mais atividades em condições prejudiciais à saúde ou integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo para aposentadoria especial, poderá somar os referidos períodos seguindo a seguinte tabela de conversão, considerada a atividade preponderante:

Tempo a converter Multiplicadores
Para 15 Para 20 Para 25
de 15 anos - 1,33 1,67
de 20 anos 0,75 - 1,25
de 25 anos 0,60 0,80 -
A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-á de acordo com a seguinte tabela:

Tempo a Converter Multiplicadores
Mulher (para 30) Homem (para 35)
de 15 anos 2,00 2,33
de 20 anos 1,50 1,75
de 25 anos 1,20 1,40
Observação

A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período.

Será devido o enquadramento por categoria profissional de atividade exercida sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, para períodos trabalhados até 28/04/1995, desde que o exercício tenha ocorrido de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, observados critérios específicos definidos nas normas previdenciárias a serem analisados pelo INSS.

Perda do direito ao benefício:

A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29/4/95 será cancelada pelo INSS, caso o beneficiário permaneça ou retorne à atividade que ensejou a concessão desse benefício, na mesma ou em outra empresa.

Nota: A aposentadoria especial é irreversível e irrenunciável: depois que receber o primeiro pagamento, sacar o PIS ou o Fundo de Garantia (o que ocorrer primeiro), o segurado não poderá desistir do benefício.

Como requerer a aposentadoria especial

O benefício pode ser solicitado por meio de agendamento prévio pelo portal da Previdência Social na Internet, pelo telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social, mediante o cumprimento das exigências legais.

Importante: Se foi exercida atividade em mais de uma categoria, consulte a relação de documentos de cada categoria exercida, prepare a documentação, verifique as exigências cumulativas e solicite seu benefício.

Segurado (a) empregado (a)/desempregado (a)
Segurado (a) trabalhador (a) avulso (a)
Segurado (a) contribuinte individual filiado a cooperativa

Pagamento
Valor do Benefício
Perda da qualidade de segurado
Tabela progressiva de carência
Dúvidas freqüentes sobre
Categorias de segurados
Dependentes
Carência

Legislação específica
Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991 e alterações posteriores;
Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003 e alterações posteriores;
Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999 e alterações posteriores;
Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de 2010
Serviço nas agências da Previdência Social:

Agendamento eletrônico de atendimento

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Assembleias Extraordinária: O SATENPE Convocação os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem vinculados da Prefeitura do Recife

Clique na imagem para ampliá-la!

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Médicos brasileiros envergonham o País


A foto acima diz tudo; um médico cubano negro, que chegou ao Brasil para trabalhar em um dos 701 municípios que não atraíram o interesse de nenhum profissional brasileiro, foi hostilizado e vaiado por jovens médicas brasileiras; com quem a população fica: com quem se sacrifica e vai aos rincões para salvar vidas ou com uma classe que lhe nega apoio?

247 - Em nenhum país do mundo, os médicos cubanos estão sendo tratados como no Brasil. Aqui, são chamados de "escravos" por colunistas da imprensa brasileira (leia mais aqui) e hostilizados por médicos tupiniquins, como se estivessem roubando seus empregos e suas oportunidades. Foi o que aconteceu ontem em Fortaleza, quando o médico cubano negro foi cercado e vaiado por jovens profissionais brasileiras.

Detalhe: os cubanos, assim como os demais profissionais estrangeiros, irão atuar nos 701 municípios que não atraíram o interesse de nenhum médico brasileiro, a despeito da bolsa de R$ 10 mil oferecida pelo governo brasileiro. Ou seja: não estão tirando oportunidades de ninguém. Mas, ainda assim, são hostilizadas por uma classe que, com suas atitudes, destrói a própria imagem. Preocupado com a tensão e com as ameaças dos médicos, o ministro Alexandre Padilha avisou ontem que o "Brasil não vai tolerar a xenofobia" (leia mais aqui).

Ontem, o governo também publicou um decreto limitando a atuação dos profissionais estrangeiros ao âmbito do programa Mais Médicos – mais um sinal de que nenhum médico brasileiro terá seu emprego "roubado" por cubanos, espanhóis, argentinos ou portugueses. Ainda assim, cabe a pergunta. Com quem fica a população: com o negro cubano que vai aos rincões salvar vidas ou com os médicas que decidiram vaiá-lo?

Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a carteira provisória dos profissionais estrangeiros:


Aline Leal Valcarenghi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governo federal publicou ontem (26) decreto determinando que a carteira provisória dos médicos com diploma estrangeiro que atuarão pelo Mais Médicos deverão trazer mensagem expressa quanto à vedação ao exercício da medicina fora das atividades do programa.

Para atuar no Brasil, médicos formados no exterior precisam fazer o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). No entanto, a medida provisória que cria o Mais Médicos prevê que os profissionais que forem trabalhar por meio do programa não precisarão passar pelo procedimento para atuar no local especificado pelo Ministério da Saúde. Se o médico inscrito quiser atuar em outro local, deverá passar pelo Revalida.

O registro provisório do "médico intercambista" deverá ser solicitado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde o médico atuará. Os conselhos regionais disseram que entrariam na Justiça para terem o direito de não registrar os profissionais que não têm o Revalida. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que esta é uma determinação legal, e portanto, deve ser cumprida.

Segundo o decreto presidencial, a declaração de participação do médico intercambista no Mais Médicos, acompanhada dos documentos especificados, é condição necessária e suficiente para a expedição de registro profissional provisório e da carteira profissional.O registro deverá ser expedido pelo CRM no prazo de 15 dias a partir da apresentação do requerimento pela coordenação do programa.

O decreto publicado hoje prevê ainda que o supervisor e o tutor acadêmico, que acompanharão trabalho dos médicos que atuarão pelo programa, poderão ser representados judicial e extrajudicialmente pela Advocacia-Geral da União, entidade que defende a União.

Os tutores são professores indicados pelas universidades federais que aderiram ao programa. Já os supervisores podem ser profissionais de saúde ou docentes das instituições. De acordo com o Ministério da Educação, que determina o processo de supervisão, haverá um tutor para cada dez supervisores, e um supervisor para no máximo dez médicos. Os supervisores deverão fazer visitas periódicas aos médicos, no mínimo uma por mês.

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Fonte: www.brasil247.com

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Chegam ao Brasil primeiros profissionais cubanos que participarão do Programa ‘Mais Médicos’

Pacientes com cólera são tratados por um médico cubano em um hospital na cidade de L’Estere, Haiti. Foto: ONU/Sophia Paris

Dos 400 médicos cubanos que participarão da primeira etapa da iniciativa, 84% têm mais de 16 anos de experiência. Segundo a OMS, todos já cumpriram missões em outros países e possuem especialização em Medicina da Família e da Comunidade.

Pacientes com cólera são tratados por um médico cubano em um hospital na cidade de L’Estere, Haiti. Foto: ONU/Sophia Paris

Os primeiros médicos cubanos que participarão do Programa ‘Mais Médicos’ chegam neste sábado e domingo, 24 e 25 de agosto, a Recife, Brasília, Fortaleza e Salvador.

O acordo de cooperação técnica – cujo objetivo é ampliar o acesso da população brasileira à atenção básica em saúde – foi firmado esta semana pelo Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas. Pelo acordo, fica definida a vinda de 4 mil profissionais de Cuba para as vagas que não foram escolhidas por brasileiros e estrangeiros na seleção individual do programa (acesse os detalhes aqui).

Segundo a OPAS, os médicos cubanos participarão de treinamento e avaliação para adaptação do idioma de língua portuguesa e saúde pública brasileira de 26 de agosto a 13 de setembro, totalizando 120 horas. Os aprovados nessa etapa serão deslocados aos municípios onde atuarão para iniciarem o atendimento à população, na segunda quinzena de setembro.

O representante da OPAS no Brasil, Joaquín Molina, ressalta que na negociação com Cuba a organização buscou um perfil de profissional direcionado às necessidades do programa Mais Médicos. “São médicos experientes, que já trabalharam em países de língua portuguesa e com especialização em saúde da família. Com certeza, estamos trazendo um grupo muito preparado ao Brasil”, afirmou.

Neste sábado (24), chegam a Recife os primeiros 30 médicos cubanos para uma capacitação. No mesmo dia chegam a Brasília 176 médicos. No domingo (25), as cidades de Fortaleza, Recife e Salvador receberão mais 194 médicos, totalizando 400 médicos provenientes de Cuba que participarão da primeira etapa de capacitação do Programa.

Os médicos que irão receber capacitação especial para atuar em municípios com população indígena serão concentrados em Brasília. A segunda etapa de capacitação do Programa Mais Médicos está prevista para ocorrer no mês de setembro.

Dos 400 médicos cubanos que participarão da primeira etapa, 89% têm mais de 35 anos, sendo 65% do total na faixa etária de 41 a 50 anos. Além disso, 84% têm mais de 16 anos de experiência em medicina, sendo 60% mulheres e 40% homens. Todos os profissionais cubanos já cumpriram missões em outros países, incluindo participação em missões em países de língua portuguesa, e têm especialização em Medicina da Família e da Comunidade. Do total, 20% têm mestrado em Saúde.

Dados: OPAS e Ministério da Saúde

Eles serão direcionados aos 701 municípios – dos quais 84% estão nas regiões Norte e Nordeste – que aderiram ao Mais Médicos, mas não foram selecionados por nenhum médico do edital de chamamento individual. As etapas seguintes ocorrerão para preencher postos ociosos após ciclos de chamamento individual, cuja segunda edição foi aberta na última segunda-feira (19).

Medicina de Cuba: avanços reconhecidos pela OMS

Em Cuba, há 25 faculdades de medicina, todas públicas, e uma Escola Latino-Americana de Medicina, na qual estudam estrangeiros de 113 países, inclusive do Brasil.

A duração do curso de medicina em Cuba, a exemplo do Brasil, é de seis anos em período integral. Depois, há mais três a quatro anos para especialização. Pelas regras do Ministério da Educação de Cuba, apenas os alunos que obtêm notas consideradas altas em uma espécie de vestibular e ao longo do ensino secundário são aceitos nas faculdades de Medicina.

Cuba possui um histórico de apoio a outros países na área da saúde. Em abril deste ano, a ONU anunciou que a nova vacina pentavalente no Haiti, introduzida pelo Ministério da Saúde Pública e População do país com apoio da OMS, poderia salvar cerca de 3 mil crianças ao longo dos próximos quatro anos, segundo estimativas da organização.

O medicamento foi concebido para proteger meninos e meninas de até cinco anos contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus Influenzae tipo b (Hib), que causa pneumonia e meningite. A meta do Ministério haitiano é administrar três doses do medicamento para 288 mil crianças menores de um ano de idade. Para alcançar o objetivo, a OMS recrutou e treinou uma equipe de 12 médicos haitianos, educados em Cuba e na República Dominicana, para treinar profissionais de saúde na utilização da vacina pentavalente em todo o país.

O país também foi elogiado pela OMS por ter colocado em prática um plano nacional abrangente para prevenir e combater o câncer, além de investir em biotecnologia.

Segundo a OMS, o plano é apoiado por um sistema forte de atenção primária à saúde, que permite ao médico ver seus pacientes regularmente e detectar os problemas de saúde em um estágio inicial. Pacientes com suspeitas de câncer são encaminhados a centros especializados para o diagnóstico e tratamento adequado.

Segundo o último relatório “Estatísticas Mundiais de Saúde”, publicado em maio deste ano, Cuba é o único país da América Latina e Caribe que possui um nível de mortalidade infantil comparável a de países desenvolvidos, com 6 mortes em cada mil crianças menores de 5 anos – mesmo índice do Canadá (6) e menor que dos Estados Unidos (8) e Chile (9). Este número chega a 70 no Haiti, enquanto no Brasil é de 16 mortes por mil.

Recursos serão repassados à OPAS

Além de Cuba, a OPAS continua buscando a parceria de países, universidades e organizações de outros países para a participação no Mais Médicos, no âmbito do acordo firmado com o Ministério da Saúde. Nestas parcerias, segundo o organismo internacional, só serão ofertadas as vagas não preenchidas pelos editais de chamamento individual.

Para levar os médicos cubanos a estas regiões, o Ministério da Saúde investirá, via OPAS, 511 milhões de reais até fevereiro de 2014. O Ministério da Saúde repassará à OPAS recursos equivalentes às condições fixadas pelo edital do Mais Médicos – de R$ 10 mil para cada médico.

A concessão de registro profissional segue a regra fixada na Medida Provisória que instituiu o programa Mais Médicos: os médicos terão autorização especial para trabalhar por três anos exclusivamente nos serviços de atenção básica em que forem lotados no âmbito do programa. (acesse os detalhes aqui)

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Fonte: www.onu.org.br

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

30 horas para enfermagem, escreve Fábia Galvão

Há 13 anos os profissionais de Enfermagem esperam a aprovação da PL 2295/2000, é inquestionável o quão é importante, para a categoria, condições especiais para uma prática segura, garantindo a segurança do paciente e do profissional. O hospital é um ambiente em que a enfermagem fica exposta a riscos biológicos e químicos, sofre forte carga emocional e física, atua em horários atípicos, com longas jornadas de trabalho, insuficiência de funcionários, carência de materiais e equipamentos, muitas vezes com baixos salários, sem autonomia e motivação.

Hoje os Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem, somam mais de 60% da força dos trabalhadores de saúde no País. No entanto, apesar do grande contingente numérico e da influência decisiva de seu trabalho na qualidade das ações de saúde, esse grupo profissional não dispõe, até hoje, no Brasil, de nenhuma proteção legal a seu trabalho. E é uma das únicas profissões que ainda não tem um piso salarial ou regulamentação de carga horária.

A PL 2295/2000 é o Projeto de Lei apresentado pelo Senador Lúcio Alcântara - PSDB/CE em 11/01/2000, mais conhecido como “PL 30 Horas”, que dispõe sobre a jornada de trabalho em 6 horas diárias e 30 horas semanais dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Trata-se da alteração da Lei nº 7.498, de 1986, sem redução de salários.

A própria Organização Internacional do Trabalho (OIT) da Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda esta jornada, argumentando que é o melhor para pacientes e trabalhadores da saúde do mundo inteiro.

Muitos profissionais estão sobrecarregados, com excesso de responsabilidades e a sobrecarga é a principal causa de stress, além de ser uma das maiores causas de depressão crônica entre profissionais da categoria e do abandono da carreira. Defender as 30 Horas é defender mais qualidade de vida para o trabalhador da saúde e, consequentemente, mais qualidade no atendimento direto a população. Refiro-me a Segurança do Paciente; a regulamentação das 30 horas de trabalho para a enfermagem significa mais saúde para todos!

Tendo em vista que esta não é uma reivindicação meramente corporativa de defesa de privilégios, e sim, de uma luta pelo estabelecimento de condições mínimas para o desenvolvimento de uma prática assistencial segura para profissionais e usuários dos serviços de saúde, já que é a única profissão que permanece na assistência durante as 24 horas, nos 365 dias do ano, sendo essencial na organização e funcionamento de todos os serviços de saúde, sejam eles públicos ou privados.

Outras categorias profissionais da saúde já obtiveram conquistas em relação à jornada de trabalho, como médicos (20 horas semanais /4 horas diárias, desde 1961), fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (30 horas semanais /6 horas diárias desde 1994). Outro caso exemplar é o das assistentes sociais, que, no mesmo contexto histórico da reivindicação da enfermagem, em 3 de agosto de 2010, conseguiram aprovar no Congresso Nacional o projeto de lei 152/2008, que estabelece a jornada de 30 horas, sancionado pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, em 27 de agosto de 2010.

No caso da enfermagem, não é diferente. As vozes contrárias ao projeto 2295/2000, de diversos matizes ideológicos, têm usado o argumento de que a jornada de 30 horas vai resultar no duplo emprego, como se os profissionais de enfermagem reivindicassem uma jornada menor para assumir um novo emprego e não para cuidar de si e dos outros com segurança. Trata-se de um argumento claramente ideológico. Primeiramente, porque a existência de duplo emprego atingindo até 88 horas semanais (duas vezes as 44 horas semanais da CLT) não mobilizou nenhuma reação protetora por parte dos gestores e legisladores. Com certeza, trabalhar 60 horas semanais seria muito. Mas, ironicamente, trabalhar 88 horas semanais para sobreviver às remunerações ínfimas não parece ser um problema.

Em segundo lugar, porque o direito a ter mais de um emprego é constitucional e não há reação nem críticas ao duplo emprego de médicos, dentistas, fisioterapeutas, entre outros profissionais de saúde. Em terceiro, as lideranças de enfermagem têm defendido uma jornada máxima de 30 horas com salário digno, incluindo a possibilidade de o trabalhador optar por dedicação exclusiva, o que beneficiaria profissionais e usuários.

No entanto a municipalização das 30 horas já é uma realidade possível, pelo menos em cidades com Curitiba e Rio de Janeiro. Para viabilizar as 30 horas municipais é necessário que um vereador encampe a ideia e a apresente, fazendo com que a maioria do legislativo apoie a ideia. Defender as 30 horas é defender mais saúde para todos.

Texto escrito pela colaboradora Fábia Galvão

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Fonte: www.faxaju.com.br

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ATENÇÃO AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DO RECIFE


ATENÇÃO AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DO RECIFE

Auxiliares e Técnicos de Enfermagem são informados pela coordenação do PNI do Distrito Sanitário 3 que não haverá tickete refeição para os servidores que irão participar campanha de vacinação do próximo sábado (24) de Agosto, por motivo de contenção de despesas, informação essa que foi confirmada pela diretoria de Recursos humanos do DS-3. Esperamos que os problemas sejam solucionados até as primeiras horas da próxima sexta-feira(23) caso contrario os profissionais deverão ficar atento as informações que será divulgada pelo sindicato, ligar para o fone: 3221-7602.

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Enfermeiros da Capital receberão benefício de jornada semanal de 30 horas

A data de 25 de março de 2014 como prazo para a concessão do benefício, segundo explicou Nazif

O prefeito do município de Porto Velho, Mauro Nazif, junto ao secretário municipal de Administração (Semad), Mário Medeiros, e ao secretário adjunto da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Francisco Marto, reuniu-se com o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Rondônia (Sinderon) e com uma comitiva de enfermeiros da Semusa nesta terça-feira, para tratar de assuntos pertinentes aos interesses dessa categoria profissional. Nos assuntos da pauta figuraram a jornada semanal de trinta horas, o direito à gratificação por insalubridade, o auxílio localidade e a questão da segurança nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A reunião aconteceu no Palácio Tancredo Neves.

Com relação à questão da jornada semanal de trinta horas, o prefeito mostrou-se concorde à solicitação da categoria, colocando, porém, a data de 25 de março de 2014 como prazo para a concessão do benefício. Segundo explicou Nazif, as dificuldades com novas contratações, tendo em vista as limitações da Folha de Pagamentos, quase no limite prudencial do que prescreve a Lei de responsabilidade Fiscal, seria o principal motivo para o aguardo do prazo. O dia 25 de março, no entanto, também configura um sentido simbólico importante para a questão, vez que marca o dia em que, quando ainda deputado federal, Mauro Nazif conquistava o direito das trinta horas para os enfermeiros de todo o país. “Dentro das propostas colocadas, três pontos foram elencados inicialmente. O primeiro foi a questão das trinta horas da enfermagem. Bem, essa é uma bandeira nossa. Eu coloquei a eles a questão de que o dia 25 de março é uma data importante para a categoria, pois foi quando pudemos levantar a bandeira pelas trinta horas no Congresso Nacional”, frisou.

Sobre a segunda solicitação, a comitiva demonstrou ao prefeito que já existe uma decisão judicial favorável ao acréscimo de quarenta por cento de insalubridade para os trabalhadores na área da saúde no município. O secretário da Semad, no entanto, apresentou o fato de que também existe uma ação judicial impetrada pela Prefeitura que busca a invalidação desse percentual. “Esse assunto exige consulta à Procuradoria Geral do Município”, explicou Nazif.

Em relação ao assunto do auxílio localidade, o prefeito reconheceu ser um direito adquirido pela categoria com a ajuda de vários sindicatos que lutaram pela causa. “A única coisa que pedi é que seja feito o cruzamento entre os servidores e as listas indicativas de sindicatos e associações, para que não aconteça de uma mesma pessoa figurar em listas diferentes. Assim que isso for conferido, os pagamentos passarão a ser feitos normalmente”, informou.

Em relação às UPAS, o prefeito disse que está sendo providenciado um pedido de cooperação ao Corpo de Bombeiros. Assim, cada UPA terá uma ambulância e dois bombeiros em situação de plantão para oferecer segurança à população e aos servidores. “Esse sindicato é voltado especificamente para os profissionais da enfermagem, que se trata de uma categoria que carrega grandes responsabilidades nos atendimentos de qualquer unidade da área da saúde. Por isso, temos um respeito e um carinho muito grande por ele. Penso que a reunião foi positiva para todos. Sabemos que não podemos atender a tudo, nem mesmo posso satisfazer agora a minha vontade de apresentar um plano de cargos e salários condizente com a importância e com as necessidades desses profissionais, no entanto, estamos avançando para isso”, destacou o prefeito.

“O prefeito é um profissional da área da saúde e conhece bem as demandas dessas categorias. Percebemos que ele quer atender as pautas, mas há os entraves burocráticos que atrapalham. Hoje, a lei de responsabilidade fiscal oferece limites que não podem ser transpostos. Alguns prefeitos usam isso como artifício para não atender as demandas dos sindicatos, mas na maioria dos estados e prefeituras do país a lei de responsabilidade fiscal limita o funcionamento dos governos. Mas, embora não tenhamos conseguido que nossas solicitações fossem atendidas exatamente conforme eram as nossas propostas, a reunião foi importante para que passássemos a trabalhar com prazos reais para o cumprimento de nossas reivindicações”, afirmou Mauro Egídio, diretor de secretaria e patrimônio do Sinderon.

Por Renato Menghi | Fotos: Medeiros

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Assembleias Extraordinária: O SATENPE Convocação os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem vinculados da Prefeitura do Recife

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Confira os novos convênios do SATENPE!

Visando ampliar o leque de possibilidades, o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Pernambuco - SATENPE estabeleceu novos convênios, a saber:






Este último, com ensino voltado a pós graduação. Mais informações, nos telefone em: 81 3221-7602, ou nos faça uma visita na Av. CONDE DA BOA VISTA 51, EDF. PASTER, 8° ANDAR - SALA 801, BOA VISTA, Recife - PE.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Assembleias Extraordinária: O SATENPE Convocação os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem vinculados da Prefeitura do Recife

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Mais um município assegura 30 horas semanais para os profissionais da Saúde

Com a fala, o Prefeito Reginaldo Pereira 

Prefeitura deverá adaptar as escalas no prazo máximo de seis meses.

Foi aprovado em Santa Rita/PB por unanimidade o projeto de Lei Nº 042/2013 que regulariza a jornada de 30 horas semanais para os profissionais de saúde empregados na Administração do Município.

Mais conhecido como PL 30 o projeto estabelece a jornada de 30 horas semanais para os enfermeiros/as, técnicos/as e auxiliares de enfermagem e visa proporcionar aos servidores da área da Saúde do Município de Santa Rita um sistema organizado com foco na melhoria da qualidade dos serviços prestados à população.

A luta pela jornada de trabalho de 30 horas para trabalhadores da área da saúde é uma reivindicação histórica. De acordo com o projeto de Lei, a prefeitura deverá adaptar as escalas de trabalho no prazo máximo de seis meses.
15/08/2013 | 11h23min

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SATENPE INFORMA: UPE abre 265 vagas para o Hospital Oswaldo Cruz


A Universidade de Pernambuco (UPE) lançou, no Diário Oficial do Estado do último sábado (10), edital de seleção pública simplificada que visa a contratação temporária de 265 profissionais de nível superior e médio/técnico para atuação no Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Aos portadores de necessidades especiais será reservado o percentual de 3% do total de vagas ofertadas.

As vagas de nível superior são para engenheiro mecânico, engenheiro civil, enfermeiro plantonista, enfermeiro diarista, psicólogo hospitalar, farmacêutico, nutricionista, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, físico médico, odontólogo e biomédico.

Também há oportunidades de nível médio/técnico para citotécnico, histotécnico, macroscopista, técnico em necropsia, auxiliar de consultório dentário, auxiliar de laboratório diarista, técnico em radiologia plantonista, técnico em radioterapia plantonista, técnico em enfermagem diarista, técnico de laboratório diarista e técnico de laboratório plantonista.

A seleção será válida por dois anos, prorrogável por igual período, a partir da data de homologação de seu resultado final. Já a validade será de até 24 meses, prorrogáveis por iguais períodos até o máximo de seis anos. A prova objetiva de conhecimentos será realizada no Recife, na data prevista de 06 de outubro, com duração de quatro horas e composta por 40 questões objetivas de múltipla escolha.

De acordo com o edital, as inscrições serão recebidas a partir desta segunda-feira (12), até o dia 09 de setembro, através do site da UPEnet (www.upenet.com.br). As taxas de participação custam R$ 60 (superior) e R$ 40 (médio/técnico). O boleto bancário deverá ser pago até o dia 04 de setembro. Os salários variam de R$ 700,00 a R$ 4.590,00.

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SATENPE discute a falta de profissionais de saúde no Recife.


Na manhã desta quinta-feira (08/08/2013) aconteceu uma reunião com uma comissão de Auxiliares de Técnicos de Enfermagem de diversos serviço da prefeitura do Recife, para discutir a falta de profissional que tem ocasionado diversos transtornos aos servidores, que tem dobra constantemente nesses serviços dentre eles, Policlínicas, Maternidades.

Além das questões  das relações de trabalho, que muito tem nos preocupados, pela falta de preparação de alguns gestores em lidar com esse tema, e em consequências o sindicato recebidos diversas denuncia de abuso de autoridade, assedio moral, coação e ameaças. Nesse sentido o sindicato deixou a gestão de sobre aviso para os processos que poderão advir dessas posturas.

A gestão se comprometeu reunir todos os coordenadores de enfermagem para discutir todos os problemas apresentado pela comissão, já na próxima terça-feira a primeira coordenadora que será convida a se explicar será a Dr. Vânia Costa Coordenadora de Enfermagem da Maternidade Bandeira Filho, devido a postura que a mesma tem adotado com a categoria dentro do serviço.

Ademir Luiz





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