De acordo com o Satenpe, a greve ocorre devido as condições precárias de trabalho, gratificações que foram cortadas, aumento na carga horária e a falta de diálogo com a gestão municipal.
Segundo a técnica em enfermagem Janaína Pereira, que há 13 anos trabalha na unidade mista, o prefeito não quer conversar e as condições são péssimas de se trabalhar. “A gestão não aceita conversar com o sindicato que é a entidade que representa nossa classe, trabalhamos sem as mínimas condições e todas as gratificações foram cortadas”, relata.
Quem reforça o discurso de Janaína é a colega de profissão e trabalho Izabel Maria da Silva, que faz parte do funcionalismo municipal há cinco anos. “A nova gestão que teve início em janeiro deste ano não tem o menor interesse de conversar com a categoria, estamos com poucos funcionários e a carga de trabalho em cima de nós é muito grande. Tive que trazer ventilador da minha casa, pois aqui não tem nas horas que folgamos durante cada plantão”, destacou. Ainda segundo Izabel, a secretária de Saúde Alberice Mendes, colocou para fora da unidade todos os grevistas.
O presidente do Satenpe, Francis Herbert reforça que a greve vai continuar até que a categoria tenha os seus pontos atendidos e buscando dialogar com a gestão. “Vamos continuar com a paralisação até que a prefeitura nos receba e mude essa postura autoritária”, enfatizou.
Francis ainda esclareceu sobre a carga horária da categoria. Segundo o dirigente os profissionais estão trabalhando com uma carga horária de 196 horas por mês, quando deveriam trabalhar 120 horas. “Como o município não possui o estatuto do servidor a lei nos garante cumprir o estatuto do servidor do estado que atualmente é de 120 horas”, esclareceu.
Fonte: Adalbério Mota – Assessor de Comunicação do Satenpe
Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de PE
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