terça-feira, 28 de maio de 2013

Greve na PCR fica só na ameaça

Servidores aprovam paralisação, mas ninguém cruza os braços no primeiro diaA greve dos servidores do Recife, deflagrada na última quinta-feira e marcada para iniciar ontem, parece ainda estar longe de acontecer. Em mais uma assembleia realizada na manhã de ontem, a maior parte dos servidores, formada principalmente pelos Auxiliares de Educação Infantil (ADIs), resolveu cruzar os braços por tempo indeterminado, embora a decisão não tenha sido concretizada. Como nem todas as categorias são a favor do movimento, medidas já estão sendo tomadas pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos da Administração Direta e Indireta da Prefeitura do Recife (Sindsepre) para garantir as mesas de negociações setoriais, acordadas na última sexta-feira com a gestão municipal, que decidiu não negociar com grevistas.

Funcionários da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), da Empresa de Urbanização do Recife (URB) e da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), por exemplo, fazem parte dos que resolveram não aderir à greve. “O movimento é válido para todo mundo, mas eles disseram não ser a favor porque a Prefeitura já tinha dado um indicativo e marcado as mesas setoriais”, explicou a secretária-geral do Sindsepre, Lúcia de Fátima. Segundo ela, uma reunião do comando de greve está marcada para hoje, às 9h, na sede do sindicato. Já a próxima assembleia só deve ocorrer na quinta-feira.

Na pauta unificada, os representantes dos servidores pleiteiavam reajuste salarial de 19,32%; vale-refeição de R$ 22,25 e vale-transporte em pecúnia, entre outros itens. A gestão municipal ofereceu um aumento de 6,49%, a partir de novembro, o que não foi aceito pelo sindicato. Agora, de acordo com o secretário de Administração, Marconi Muzzio, todas as negociações deverão ser feitas nas mesas específicas, das quais 14 devem ocorrer nesta semana. “No dia 7 de junho, retomaremos as negociações com a mesa geral”, afirmou.

O titular da pasta reiterou, contudo, que só serão realizadas negociações com quem comprovar que não aderiu à greve. “As categorias que não forem vinculadas ao Sindsepre, como a dos médicos e dos professores, terão reuniões normalmente. Já as que fizerem parte da base desse sindicato, precisarão comprovar que não estão com as atividades paralisadas”, explicou Muzzio. Segundo ele, isso poderá ser feito por meio de ofícios ou abaixo-assinados. “Os ADIs são os mais inflamados, mas eles não retratam os demais servidores. Para amanhã (hoje), já estão marcadas mesas com os guardas municipais e com os servidores da saúde, da educação e do Reciprev. Estes últimos precisarão trazer os documentos”, completou o secretário de Administração.

Fonte: Folha PE

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