segunda-feira, 6 de maio de 2013

Robô simula parada cardíaca e tosse e ajuda em aula de enfermagem no RS

Robô que simula paciente doente ajuda em aulas de enfermagem no RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Robô ajuda em aulas da Feevale, no Vale do Sinos
(Foto: Reprodução/RBS TV) - Do G1 RS

Simulador também pode ter sangramento e pupilas dilatadas ou fechadas. Investimento está mudando a forma de ensinar e também de aprender.

 Uma tecnologia que veio da Europa está revolucionando o ensino da enfermagem da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo no Vale do Sinos, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os estudantes estão aprendendo com um robô, que fica com a doença que os professores desejarem.

O boneco, que simula um ser humano, chega à aula com muita tosse. Com a suspeita de gripe A e a saúde piorando, ele começa a suar, respira com dificuldade e precisa ser entubado às pressas. Enquanto isso, o monitor vai indicando que o quadro clínico é preocupante. Após uma parada cardíaca, é preciso que a equipe se mobilize para tentar reanimá-lo com mãos ou choque elétrico, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV (confira no vídeo).

O robô também pode ter sangramento, pupilas dilatadas ou fechadas e inchaço na língua. Tudo vai depender do tipo de aula que os alunos vão receber, como explica a professora Tatiana Matos, responsável por controlar o simulador humano por computador. “Nós conseguimos fazer a alteração da frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação. Conseguimos também fazer ele suar, ter convulsões, rigidez de nuca. Há várias simulações e vários cenários que fazem com que a gente interaja com a teoria”, conta a professora.

A tecnologia foi importada da Noruega. Segundo os beneficiados, o investimento está mudando a forma de ensinar e também de aprender. “Tenho certeza que ao me deparar com as situações que eu presenciei em aula, eu vou conseguir prestar uma assistência muito mais segura e muito mais assertiva”, diz a estudante Cassiane Prestes da Silveira.

Com a prática, os alunos saem melhor preparados, afirma a coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade, Caren Mello Guimarães. “Nós vemos mais preparo do aluno para atuar em situações práticas, junto com o professor no dia a dia dos hospitais. E também vemos mais segurança desse aluno para atuar nas instituições”.

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Fonte:  g1.globo.com

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